Está se tornando cada vez mais comum no meio evangélico, inclusive entre adventistas do sétimo dia, a prática sexual antes do casamento.
O doutor Natanael B. P. Moraes fez uma pesquisa séria sobre o tema, e quero compartilhar algumas coisas com você…
Razões espirituais:
1. O sexo é uma atividade exclusiva do casamento (Gênesis 2:24; Mateus 19:3-6) e a abstinência sexual é o comportamento requerido das pessoas solteiras, divorciadas e viúvas (Atos 15:29; 1Coríntios 6:12-20; 7:1,2)
2. A abstinência está em harmonia com o princípio do amor (1Coríntios 13:4-8). Ao praticar a abstinência pré-marital a pessoa promove o bem da família, em particular, e o da sociedade, em geral.
3. Submissão à vontade de Deus. Por sua atitude responsável, o jovem demonstra que aceitou a norma divina para o casamento, no qual estão reunidos indissoluvelmente o juramento de fidelidade e solidariedade, a relação exclusiva de amor, a interligação entre prazer sexual e/ou procriação como bens únicos do casamento.
4. O sexo pré-marital é um pecado contra Deus (Gênesis 39:9). A pior conseqüência dasrelações pré-maritais é que elas retiram o direito à participação futura da herança do “reino de Deus” (1Coríntios 6:9,10; Apocalipse 22:15), caso não haja arrependimento e abandono deste pecado.
A lei da abstinência para solteiros, divorciados e viúvos não foi estipulada para impedir o prazer sexual, mas é uma expressão do caráter divino. Deus não deseja que Seus filhos sofram as conseqüências prejudiciais das relações sexuais fora do casamento.
Razões morais e éticas
1. A abstinência prepara os jovens para a fidelidade no casamento. Diferentemente dos animais irracionais, o ser humano possui a sexualidade sob o domínio da liberdade. A abstinência pré-marital fortalece o exercício da vontade e treina os jovens para a fidelidade futura no casamento. Curiosidade: o pesquisador Terman descobriu que a experiência sexual pré-marital apresenta um risco duas vezes maior de traição no casamento.
2. A prática sexual requer uma pessoa, um ambiente e um tempo certos. O sexo seguro é regido pelo uso apropriado da razão e da vontade, que voluntariamente decide esperar a pessoa certa, o ambiente certo e o tempo certo. Salomão escreveu em Eclesiastes 3:1: “Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu …”
3. A abstinência leva em consideração a relação de causa-efeito. John Leo aplica uma regra áurea ao relacionamento entre moças e rapazes: “É errado manipular e explorar um a pessoa para obter gratificação sexual. É errado provocar uma gravidez e não assumir a responsabilidade por ela.”
4. Principio da universalidade. A abstinência sexual pré-marital promove o bem-estar da pessoa humana, da família e da sociedade. Previne de doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, os traumas do aborto, prostituição infanto-juvenil, pré-disposição ao adultério, entre outros. Mohana afirmou que “o amor livre não é amor nem é livre. É irresponsabilidade.”
5. Respeito pela dignidade humana.
6. Liberdade responsável. Quem não tem condições de assumir paternidade, não tem condições de manter relações sexuais.
7. Respeito pelos bens do casamento. Os jovens precisam aprender a dizer “não”ao sexo pré-marital,porque precisarão continuar exercendo auto controle às oportunidades de infidelidade que possam surgir no casamento.