sábado, 13 de junho de 2009

Batista admitem que domingo é tradição pagã

O Dr. EDWARD T. HISCOX, autor de um Manual da Igreja Batista, numa conferência para ministros da denominação batista, realizada cm Nova York, no dia 13 de novembro de 1893, leu extenso discurso sobre a mudança do sábado para o domingo.
.
Um discurso magnífico, de que não me furto ao prazer de citar trechos para os amigos batistas que nos combatem aqui no Brasil. Esse discurso foi parcialmente reproduzido no The Watchman Examiner, órgão batista editado em Nova York, edição de 16 de novembro de 1893.
.
Eis alguns trechos reproduzidos ipsis verbis, como constam do jornal em apreço:
.
"Havia e há um mandamento para santificar-se o sábado, mas aquele sábado não era o domingo. Será dito, talvez, e com ostentação de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo para o primeiro dia da semana, com todos os seus deveres, privilégios e sanções.
.
"Desejando ardentemente informações sobre este assunto, que tenho estudado por muitos anos, pergunto: Onde se pode achar o relato de tal transferência? Não no Novo Testamento, absolutamente não! Não há na Escritura evidência de mudança da instituição do sábado, do sétimo para o primeiro dia da semana.
.
"Desejo dizer que esta questão do sábado – deste ponto de vista – é a questão mais séria e embaraçosa relacionada com as instituições cristãs que atualmente reclamam a atenção do povo cristão; e a única razão por que não é ela um elemento de perturbação no pensamento cristão e nas discussões religiosas, é porque O MUNDO CRISTÃO A TEM ACEITADO com a convicção de que se efetuou qualquer transferência já no princípio da história cristã. ...
.
"É para mim incompreensível que Jesus, vivendo durante três anos com Seus discípulos, conversando com eles muitas vezes sobre a questão do sábado, tratando-a nos seus vários aspectos, ressalvando-a das falsas interpretações, nunca Se referisse a uma transferência desse dia; mesmo durante os quarenta dias de vida após Sua ressurreição, tal coisa não foi indicada. Nem tampouco, quanto ao que saibamos, o Espírito Santo, que fora enviado para lhes fazer lembrar tudo quanto haviam aprendido, tratou desta questão. Nem ainda os apóstolos inspirados, pregando o Evangelho, fundando igrejas, aconselhando e instruindo, discutiram ou abordaram este assunto.
.
"Além disso estou bem certo de que o domingo foi posto em uso como dia religioso, bem no princípio da história cristã, pois ASSIM APRENDEMOS DOS PAIS DA IGREJA e de outras fontes. MAS QUE PENA TER VINDO ELE ESTIGMATIZADO COM A MARCA DO PAGANISMO E CRISMADO COM O NOME DO DEUS SOL, QUANDO ADOTADO E SANCIONADO PELA APOSTASIA PAPAL, E DADO AO PROTESTANTISMO COM UM LEGADO SAGRADO." (Grifos e versais nossos).
.
Aí está uma confissão honesta. O domingo não tem sanção escriturística. É invenção humana e procede de fonte impura: paganismo.
.
Vamos citar outra confissão honesta relativa à origem extrabíblica do domingo, feita por outro renomado pastor batista e, notem bem, da Primeira Igreja Batista de Dayton, Estado de Ohio, EE. UU. Extraímo-la do The Watchman Examiner, órgão oficial da denominação batista, edição de 25 de outubro de 1956.
.
O Pastor ALBERT CALHOUN PITTMAN declara textualmente:
"... aqueles primitivos cristãos sentiram a necessidade de se reunirem em tempos aprazados para a adoração. Assim começaram a se reunir no primeiro dia do semana, para comemorarem a ressurreição de Cristo dentre os mortos.
.
"Primitivamente reuniam-se no domingo de manhã porque a domingo não era um dia feriado MAS SIM UM DIA DE TRABALHO NORMAL como os demais. Em uma carta escrita por Plínio ao imperador Trajano, e que tem sido preservada, lemos que aqueles antigos cristãos tinham uma breve reunião ao romper do dia no primeiro dia da semana, cantavam um hino a Cristo, ligavam-se por um voto de companheirismo, partilhavam uma merenda religiosa e EM SEGUIDA RETORNAVAM AO SEU TRABALHO, para os seus labores da semana." (Grifos e versais nossos, para realce) Isto quer dizer que o ilustre ministro batista concorda com a realidade histórica; com o fato indestrutível: O DOMINGO É INVENÇÃO HUMANA!!!
.
Aqui mesmo no Brasil ocorreu, há 40 anos um fato interessante. Os batistas, movidos de espírito polêmico atacavam, pela imprensa, o aspersionismo e o pedobatismo pelo fato de um órgão presbiteriano defender essas práticas. Num desses ataques, O Jornal Batista aventou a idéia de que não há na Bíblia prova taxativa para justificar o batismo de crianças, e isso era uma razão para não o aceitar.
.
Em réplica, O Puritano, órgão então oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil, editado no Rio em edição de 7 de maio de 1925, afirmava: "Se, pelo fato de não termos na Bíblia uma prova absoluta e taxativa para o batismo infantil, isto tira o valor da doutrina, diga-nos aqui à puridade o bom do Jornal [órgão batista]: em que fica o colega com a guarda do domingo e não do sábado? Pode o colega mostrar no Novo Testamento, de modo positivo, um mandamento para mostrar a guarda do domingo? DAMOS DOIS MIL CONTOS ao colega se no-la apresentar. ..." (Grifos e versais nossos).
.
E o órgão batista mudou de conversa... perdeu ótima oportunidade de abocanhar dois milhões de cruzeiros, naqueles tempos... Por quê? Porque a guarda do domingo, bem como o aspersionismo e o pedobatismo, são práticas pagãs que se infiltraram na igreja cristã. Gradativamente, em função da apostasia e da acomodação com o Estado. É o que nos diz a História. Mas a nossa regra de fé é a Bíblia, e o que nela não consta, deve ser rejeitado.
.
Bem, noutro tópico eu chamei a atenção do nosso irmão Marlington quanto ao uso da palavra "hipócrita" que creio ser muito severa. Acho que seria melhor dizer "incoerente", pois realmente se aceitam a validade e vigência do 4o. mandamento como princípio originário da criação do mundo, portanto moral e universal, então não há porque acatar o que vem da mera tradição católica, como é o domingo. E, pior, vem do mais negro paganismo, como pastores batistas admitiram.
.
Azenilto de Brito, Bessemer, Ala., EUA

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Existe Mesmo Inferno?

A crença popular ensina que quando uma pessoa morre, se foi boa, vai para o Paraíso; se foi má, vai para o Inferno. Há também uma doutrina chamada purgatório, que existe em conexão com a doutrina do inferno.
Mas o que a Bíblia ensina sobre este assunto?
Se estudarmos a Bíblia com cuidado, vamos descobrir que ao Jesus voltar a esta terra, "os mortos ouvirão a Sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo". João 5:28-29.
A Bíblia também ensina que quando Jesus voltar, Ele se assentará no Seu trono para julgar o mundo "com justiça".
Seria possível harmonizar as doutrinas da Volta de Jesus e da Ressurreição, com a doutrina do inferno?
Se quando alguém morre, vai ou paraíso, ou para o inferno ou mesmo para o purgatório, qual seria a importância ou o significado da ressurreição e mesmo de um julgamento por ocasião da Volta de Jesus?
A Bíblia afirma que quando Jesus voltar, Ele mesmo vai separar os bons dos maus, o trigo do joio, as ovelhas dos cabritos. (Mateus 25:31-33)
A Bíblia ensina enfaticamente em Apocalipse 22:12 que somente quando Jesus regressar é que cada um receberá a recompensa segundo as suas obras.
Ao tratarmos deste assunto controvertido, queremos lembrar outra vez aos nossos queridos amigos, que somente a Palavra de Deus pode esclarecer e dizer a verdade. O que fugir disso é conjectura humana.
Vejamos um pouco da história:
Dante Alighieri, que viveu na Idade Média, de 1.265 a 1.321, escreveu uma obra intitulada: "A Divina Comédia", dividida em 3 partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.
Com esta obra, Dante abalou o pensamento teológico da época.
Infelizmente, o Inferno de Dante, estava baseado nos ensinos pagãos de Platão e Virgílio.
Os escritos de Dante influenciaram até mesmo o cristianismo, pois as características principais do Inferno, segundo a concepção hindu, persa, egípcia, grega e cristã, são essencialmente as mesmas.
O Inferno tem sido descrito como a morada dos espíritos malignos, o lugar da vingança divina, onde não há misericórdia e cujo sofrimento é sem fim.
Então nós perguntamos: Como harmonizar todas estas idéias com o ensino da Bíblia que diz que Deus é amor? Se você é um pai, admitiria a idéia de castigar um filho incessantemente? Com certeza que não! Será que Deus seria mais severo que um pai terrestre?
Há na Bíblia 4 expressões que são traduzidas por Inferno. São elas: Sheol do hebraico, e Geena, Hades e Tártaro do grego.
Analisemos brevemente estas 4 palavras usadas e traduzidas por Inferno, e então vejamos na Bíblia, as suas aplicações:
A palavra Sheol às vezes é traduzida por sepultura, como no Salmo 16:10. "Não deixarás a minha alma na sepultura". Sheol
Também a palavra Hades significa sepultura, ou morte. Aparece 11 vezes no Novo Testamento. "Onde está ó morte a tua vitória?. Hades I Coríntios 15:55
A palavra Geena também significa "lugar de queimar". Ocorre 12 vezes no Novo Testamento e é a forma grega de "Vale de Hinon".
O vale de Hinon, ao sul de Jerusalém, foi o local onde o povo de Israel ofereceu sacrifícios humanos, de criancinhas, ao "deus" Moloque. Deus determinou que aquele vale seria chamado de "vale da matança" Jeremias 7:32.
Mais tarde o vale de Hinon tornou-se o local da queima de lixo e de cadáveres. Por isso o fogo e a fumaça existiam ali constantemente, e o que o fogo não destruía, os vermes consumiam. Era símbolo de destruição. Geena
A última das 4 palavras traduzidas por Inferno, é Tártato. Significa prisão, ou profundo abismo, e refere-se aos anjos caídos do céu, quando Lúcifer se rebelou contra Cristo e foi expulso de lá. Apocalipse 12:9. Acha-se uma vez mais na Bíblia, em II Pedro 2:4. Tártaro
A Palavra de Deus ensina que quando os seres humanos morrem, todos vão para o Sheol ou Hades, sepultura, quer sejam bons, quer sejam maus, justos ou injustos, salvos ou perdidos. Eles dormem o sono inconsciente da morte, e aguardam a volta de Jesus para o juízo final, bem como a recompensa que cabe a cada um. O Salmo 89:48 pergunta: "Que homem há, que viva, e não veja a morte?. e Salomão confirma: "O mesmo sucede ao justo e ao perverso". Eclesiástes 9:2.
Sim amigos, bons e maus, justos e injustos, todos os que morreram estão na sepultura e aguardam o dia final.
Talvez isso possa surpreendê-lo, mas atualmente não existe em lugar nenhum, um inferno de fogo, queimando pecadores, como também não há almas libertas do corpo. Quando as pessoas morrem elas vão para a sepultura, para o sono da morte; ninguém vai ao Paraíso, ao Purgatório ou ao Inferno.
Exatamente agora, não existe nenhum Inferno, mas haverá sim, um Inferno, no futuro e será aqui mesmo na terra. Isso é o que a Bíblia ensina. Foi Satanás quem inventou o chamado Inferno de Fogo, para desvirtuar o caráter e a imagem de Deus. A fim de que as pessoas pensem que Deus é vingativo, cruel, queimando os ímpios por toda a eternidade. Seria isto amor? Seria isto justo?
Desde o princípio tem sido parte da obra do enganador distorcer o caráter divino, levando criaturas a terem ódio do Criador.
Graças a Deus, não existe ninguém queimando num Inferno. O Senhor não tem prazer na morte do ímpio. Deus mesmo afirma: "Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus: não tenho prazer na morte do ímpio, mas que o ímpio se converta do seu mau caminho e viva". Ezequiel 33:11.
Por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, os justos mortos ressuscitarão.
I Tessalonisenses 4:16. E Então receberão a recompensa.
Somente quando Jesus regressar é que os justos serão levados ao Paraíso. Lá reinarão com Cristo por mil anos e julgarão os ímpios, para comprovar a justiça de Deus. Apocalipse 20:4 e I Coríntios 6:2-3.
Após mil anos no céu, Jesus Cristo e os santos retornarão à terra. Naquela ocasião Jesus Cristo dará a recompensa aos ímpios. A Palavra de Deus afirma que quando os ímpios quiserem destruir a Cidade Santa e derrotar a Cristo e os salvos, então "descerá fogo do céu e os consumirá". Apocalipse 20:9.
Nessa mesma ocasião, o diabo, a morte e o inferno (sepultura), também serão destruídos para sempre, pois serão lançados no lago de fogo e enxofre. Apocalipse 20:10 e 14.
Este fogo eterno - o inferno de Deus - destruirá tudo, e eliminará todo o mal: desde Satanás, o causador do pecado, até o último dos pecadores. Diz a Bíblia que quando esta terra for incendiada pelos fogos do inferno, no dia final, "todos os soberbos e todos os que cometem perversidade, serão como a palha... não sobrará nem raiz e nem ramos". Malaquias 4:1-3
A atitude de Deus ao destruir os ímpios é chamada na Bíblia de "o ato estranho de Deus". Isaías 28:21. Pois a destruição é contrária ao caráter de Deus, pois "Deus é amor". I João 4:8
Um dia Deus destruirá os ímpios num inferno de fogo, aqui nesta terra. Mas, somente depois de julgá-los pois Deus é amor e justiça.
O ensino bíblico de que o inferno de fogo será somente depois do juízo final, é coerente com o caráter justo de Deus, e se harmoniza perfeitamente com as promessas da segunda vinda de Cristo e da ressurreição dos mortos.
A idéia de um fogo de tormento eterno tem levado milhões a servirem a Deus por medo. Deus, no entanto, deseja serviço simples, franco e sincero. Em amor Ele nos salvou. Em amor Ele cuida de nós.
Se O amarmos e O servirmos de coração, não precisaremos temer os fogos do inferno, pois poderemos ter a certeza de alcançar a vitória final, a vida eterna.
E esta vitória é o resultado da bênção de Deus. O meu desejo é que o Senhor o abençoe também.
(Pr. Neumoel Stina )

terça-feira, 2 de junho de 2009

Podem pessoas que já foram espíritas exercer cargos de
liderança na igreja?


O efeito negativo do espiritismo sobre o discernimento espiritual do ser humano é tratado por Ellen White no livro Primeiros Escritos, págs. 101 e 102, em que é dito o seguinte: “Deus não confiará o cuidado do Seu precioso rebanho a homens cuja mente e discernimento tenham sido enfraquecidos por erros anteriores que acariciavam, tais como os assim chamados perfeccionismo e espiritismo, e que, por sua conduta quando nesses erros, infelicitaram-se a si mesmos e levaram opróbrio sobre a causa da verdade. Embora se sintam agora livres de erro e capacitados para ir e ensinar esta última mensagem, Deus não os aceitará. Ele não confiará almas preciosas aos seus cuidados; pois o seu juízo ficou pervertido enquanto estiveram no erro, e está agora debilitado. Aquele que é Grande e Santo é um Deus zeloso, e deseja que os homens que levam a Sua verdade sejam santos. A santa lei anunciada por Deus do Sinai é parte de Si próprio, e somente homens santos que sejam seus estritos observadores honrá-Lo-ão ensinando-a a outros.”
Quando a Sra. White diz que Deus não aceitaria pessoas envolvidas com o perfeccionismo e o espiritismo, isto não implica uma exclusão do acesso à salvação, mas apenas a não concessão de funções de liderança entre o povo de Deus. Ao mesmo tempo que ela diz que “embora se sintam agora livres de erro” (estado de salvação), ela também acrescenta que Deus “não confiará almas preciosas aos seus cuidados” (desqualificação para liderança). Tais pessoas não deveriam exercer funções de liderança na igreja, “pois o seu juízo ficou pervertido enquanto estiveram no erro, e está agora debilitado”.
Não cremos, portanto, que todas as pessoas que já se envolveram com as falsas teorias acima mencionadas (incluindo o espiritismo) estejam automaticamente desqualificadas para cargos de liderança na igreja. Essa restrição se limita apenas àqueles cujo juízo continua “pervertido” e “debilitado” em decorrência de tais envolvimentos. Mas isso não limita de nenhuma forma o seu acesso à salvação, pois no livro O Grande Conflito, pág. 665, é dito que “mais próximo do trono” estarão “os que já foram zelosos na causa de Satanás, mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador com devoção profunda, intensa”.
Serão salvas as crianças que morreram antes de
atingirem a idade da razão?


Alberto R. Timm (publicado na Revista do Ancião out-dez 2006)

A possibilidade dessas crianças serem salvas parece, à primeira vista, descartada pelas afirmações de que “quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mar. 16:16), e que, para crer, é necessário entender o evangelho (Rom. 10:12-15). Na tentativa de resolver esse dilema, a Igreja Católica e mesmo alguns reformadores (inclusive Lutero) argumentavam que Deus concede o “dom” da fé a um bebê que for batizado, sendo assim salvo da culpa do “pecado original” de Adão. Mas essa proposta é inaceitável, pois as Escrituras ensinam que os seres humanos herdam apenas a natureza pecaminosa, sem que lhes seja atribuída a “culpa” do pecado de Adão. Além disso, a Bíblia não recomenda a prática do batismo infantil nem reconhece o caráter sacramental desse rito. No entanto, a experiência do ladrão que se converteu na cruz (Luc. 23:39-43) confirma que entre os remidos estarão pessoas que não tiveram condições de ser batizadas. Nessa categoria estão as crianças que morreram antes de atingirem a idade ideal para o batismo. A salvação das crianças é uma questão que transcende à mera questão do batismo. Se os pecadores são justificados unicamente pela fé em Cristo (Rom.5:1 e 2; cf. João 14:6), como pode uma criança que não exerceu conscientemente tal fé ser justificada para a salvação?
As declarações de Ellen G. White nos livros Mensagens Escolhidas, vol.2, págs. 259 e 260 (tópico “As Crianças na Ressurreição”); ibid., vol. 3, págs. 313-316 (capítulo “Perguntas a Respeito dos Salvos”); e Eventos Finais, págs. 253 e 254 (tópico “A Salvação de Criancinhas e de Imbecis”) revelam pelo menos três conceitos fundamentais sobre a salvação de crianças que morreram em tenra idade. Um deles é que os filhos de pais crentes serão salvos, pois a fé dos pais é extensiva aos filhos que ainda não atingiram a idade da razão. É-nos assegurado que “a fé dos pais que crêem protege os filhos, como sucedeu quando Deus enviou Seus juízos sobre os primogênitos dos egípcios” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 314). Os pais crentes podem ter a certeza de que esses pequeninos lhes serão devolvidos na gloriosa manhã da ressurreição. “Ao surgirem os pequenos, imortais, de seu leito poento, imediatamente seguirão caminho, voando, para os braços maternos. Reencontrar-se-ão, para nunca mais se separarem“ (ibid., vol. 2, pág. 260) Outro conceito fundamental é que no céu estarão também criancinhas cujos pais não serão salvos, e que elas serão cuidadas pelos próprios anjos até atingirem a estatura necessária para se manterem sozinhas. Ellen White declara que “muitos dos pequeninos, porém, não terão mãe ali. Em vão nos pomos à escuta do arrebatador cântico de triunfo por parte da mãe. Os anjos acolherão os pequeninos sem mãe e os conduzirão para junto da árvore da vida” (ibid.). Em contraste com a fé dos pais crentes que é extensiva aos filhos em tenra idade, não existe qualquer possibilidade de os pais incrédulos protegerem seus filhos desta forma. A salvação de tais crianças é, por conseguinte, um ato exclusivo da graça de Deus, a respeito do qual não é apropriado conjecturar. Um terceiro conceito fundamental é que “não podemos dizer se todos os filhos de pais descrentes serão salvos, porque Deus não tornou conhecido o Seu propósito a respeito desse assunto” (ibid.,vol. 3, pág. 315). Ellen White esclarece também que, por ocasião da primeira ressurreição, “todos saem do túmulo com a mesma estatura que tinham quando ali entraram”, e que, durante o milênio, “os remidos crescerão até à estatura completa da raça em sua glória primitiva” (O Grande Conflito, págs. 644-645). Como, então, Ellen White pôde ver, em sua primeira visão, a presença de crianças ainda na nova terra (ver Primeiros Escritos, pág. 19)? É provável que as cenas dessa visão tenham sido descritas tematicamente em Primeiros Escritos, sem a mesma precisão cronológica que caracteriza o conteúdo de O Grande Conflito.
Portanto, entre os salvos estarão os filhos que morreram em tenra idade cujos pais se salvarão, bem como outras criancinhas cujos pais se perderão. Durante o milênio essas crianças, juntamente com os demais remidos, crescerão até atingirem a estatura original da raça humana.
Até quando Satanás teve oportunidade para se arrepender?

Alberto R. Timm
(publicado na revista do ancião em abr - jun 2003)

Algumas pessoas crêem que o tempo da graça para Satanás só se esgotou na cruz (João 19:30), pois ainda nos dias de Jó ele participou com "os filhos de Deus" de uma reunião "perante o Senhor" (Jó 1:6-8). Mas a descrição desse episódio não sugere que a reunião haja ocorrido necessariamente nas cortes celestiais, e muito menos que Satanás, depois de expulso do céu (Apoc. 12:7-9), ainda tivesse acesso à salvação. Ellen White esclarece que o tempo da graça para Satanás e seus anjos esgotou-se com a expulsão deles do céu. Ela declara que "Deus, em Sua grande misericórdia, suportou longamente a Satanás", e que "reiteradas vezes lhe foi oferecido o perdão, sob a condição de que se arrependesse e submetesse", mas ele jamais aceitou os apelos da misericórdia divina (O Grande Conflito, págs. 495 e 496). Havendo perdido sua posição nas cortes celestiais, Satanás ainda solicitou para ser readmitido no céu, mas Cristo lhe disse que isto seria impossível. O próprio Satanás deixou a presença de Cristo "plenamente convencido de que não havia possibilidade de ser reintegrado no favor de Deus" (História da Redenção, págs. 27). De acordo com a Sra. White, após os anjos caídos deixarem o céu, "não havia possibilidade de esperança de redenção para estes que haviam testemunhado e compartilhado da glória inexprimível do Céu, tinham visto a terrível majestade de Deus e, em face de toda esta glória, ainda se rebelaram contra Ele. Não haveria novas e maravilhosas exibições do exaltado poder de Deus que os pudessem impressionar tão profundamente como aqueles que já haviam testemunhado." (No Deserto da Tentação, págs. 25 e 26).

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nisto Cremos – Aúdios com as 28 Doutrinas Adventistas

NISTO CREMOS – Áudios com as 28 Crenças Fundamentais dos Adventistas do Sétimo dia. Para ouvir basta clicar nos links ! 01. As Escrituras Sagradas
28. A Nova Terra

A música e a guerra entre Cristo e Satanás para dominar a mente do Cristão

Uma das questões que têm sido levantadas em nossos dias na área musical dentro da teologia é a seguinte: de fato, qual a influência e o poder que a música exerce sobre o ser humano? Este artigo tentará responder a esta pergunta, tratando a questão apenas de ponto de vista puramente espiritual.
Antes de prosseguirmos, precisamos entender cinco questões fundamentais para que possamos compreender este grande conflito envolvendo a música, seja ela religiosa ou não:
- Satanás era quem cuidava da música no céu.
- Ele quem ensinava a música.
- Ele quem ministrava até mesmo os instrumentos.
- Abaixo de Deus era a maior autoridade neste assunto.
- Quando Lúcifer se transformou em pecado, o dom musical que possuía também sofreu esta transformação, porém também para o pecado. Por causa desta transformação, uma de suas principais armas em seu plano para enganar a humanidade hoje é transformar a música pura e sacra em músicas que afastem Deus dos pensamentos dos Seus filhos. E quando estou a falar de música não estou me referindo a letra, porque muitos tem usado essa mistura de usar letras religiosas com músicas mundanas. É importante que tenham em mente que a letra não santifica a música. Satanás promoveria uma mudança na pura música transformando-a em uma música capaz de impedir que os cristãos tenham uma verdadeira experiência com Deus e com sua verdade, a esse respeito Ellen White comenta:“Os anjos associaram-se a Adão e Eva em santos acordes de harmoniosa música...Satanás ouviu o som de suas melodias de adoração ao Pai e ao Filho. E quando Satanás o ouviu, sua inveja, ódio e malignidade aumentaram, e ele expressou a seus seguidores a sua ansiedade por incitá-los a desobedecer, atraindo assim sobre eles a ira de Deus e mudando os seus cânticos de louvor em ódio e maldição ao seu Criador.”– (História da Redenção, p. 31.) Muitos acreditam que devemos respeitar a cultura musical de cada região e pais, mas na declaração acima podemos perceber que Deus introduziu no Éden uma cultura musical harmoniosa e santa e que satanás quando ouviu tal música resolveu que trataria de mudar essa cultura musical santa para uma música que incitaria as pessoas a desobediência, uma música cultural diferente. Tudo o que este anjo possuía em matéria de talentos e dons, inclusive em questões musicais, ele transformou em puro ódio e maldição . A partir da entrada do pecado, a cultura celestial que existia no Éden foi mudada, e uma nova cultura passou a imperar sobre este planeta. Não podemos nos esquecer que, após a queda do homem, Satanás é considerado o “príncipe deste mundo” (João 12:31; 14:30; 16:11). Dentro desta cultura satânica implantada neste mundo após a queda, surgiram também as culturas musicais provenientes de Satanás. Por esta razão temos que ter muita cautela para não adotarmos a cultura como norma, acima do princípio bíblico, mas antes, fazê-la passar pelo filtro da palavra de Deus. Analisemos alguns possíveis efeitos significativos da cultura musical implantada neste mundo pelo anjo caído sobre nosso estado, tanto mental quanto espiritual. Possíveis efeitos da música secular mundana sobre a mente e a espiritualidade:
-Pode tornar-te um cristão superficial.
-Pode alterar o comportamento humano baixando as defesas do lobo frontal.
-Pode abrir as portas da vida para os demônios.
-Pode fazer com que você perca o domínio próprio e o discernimento espiritual das coisas.
-Pode corromper o paladar auditivo.
Alguns exemplos de músicas seculares mundanas que tem se introduzido nas igrejas cristãs.

-Rock
-Funk
-Sertanejo
-Pagode ou samba
-Jazz
-Bluz Acredita-se que a música tem o poder de alterar o comportamento, influenciando para qualquer tipo de implicação moral. A esse respeito expressou Martin Claret, “Quer abertamente, ou de maneiras sutis, que se comunicam do subconsciente para o subconsciente, os músicos sempre expressam, o nível de harmonia ou desarmonia psicológica que têm dentro de si.” (Martin Claret, O Poder da Música, p. 103.)
Além de implicações Moraes para o bem ou para o mal “A música transfere os elementos da consciência do autor para os ouvintes. Portanto pelas artes tonais haverá implicações morais.” (Martin Claret, O Poder da Música, p. 99.)
O astro de rock Jimi Hendrix declara, ainda mais enfaticamente, uma opinião mais séria ainda : “Você pode hipnotizar as pessoas com a música e quando eles chegarem ao seu ponto mais fraco você pode pregar para os seus subconscientes o que você quiser dizer.” (Jimi Hendrix, entrevistado pela Life (3 de outubro de 1969), pág. 4.)

Além disso, estudos tem demonstrado que a música tem o poder de mexer com as três estruturas na qual somos formados que chamamos de Espiritual, mental e corporal. Melodia, harmonia e ritmo. A melodia trabalha o lado espiritual e talvez seja esta a razão do porque que Gregório se preocupou em produzir músicas com enfase na melodia na chamada música gregoriana. A harmonia trabalha com a parte mental. A divisão, distribuição e junção das vozes para criar a harmonia força o amadurecimento mental e conseqüentemente o intelecto. Agora sobra-nos o ritmo que por sua vez é o mais polêmico. O ritmo fora do padrão espiritual mexe mais com o corpo, e conseqüentemente com as paixões da carne, principalmente se for acentuado e cadenciado por instrumentos não melódicos como os tambores ou bateria. Hoje em dia a ênfase na estrutura da música são os ritmos. Existem exageros nas partes rítmicas da música e pouquíssimo de melodia e harmonia. Portanto se a música traz implicações Moraes, não deveríamos produzir e ouvir músicas que explorem mais a melodia e a harmonia para elevar a mente e a espiritualidade do que o ritmo que apela mais ao corpo?

Na música religiosa o se que faz mais necessário é a reflexão mental da mensagem falada ou cantada para elevar a espiritualidade. Isso não acontece quando a música com ritmos acentuados apelam mais ao corpo do que a mente e a parte espiritual. Isso não implica que devamos extinguir o ritmo porque toda música é construída sobre o ritmo. Os grandes teólogos e estudiosos em música como o Pastor Wolfgang Hans Martin Stefani, Eurydice Osterman, Pastor Vanderlei Dorneles, Pastor Jorge Mário, Pastor Samuele Bacchiocchi, Pastor Dario Pires de Araújo e outros mais, reconhecem que um dos problemas se concentra também na acentuação do ritmo e na marcação com batidas dos tambores ou bateria que apelam mais as sensações emocionais e corporais do que as espirituais e mentais. Alguns poderiam dizer: mas e daí, qual é o problema?
Bom, vejamos a resposta na surpreendente história de um homem chamado Phineas Gage que foi um jovem supervisor de construção de ferrovias da Rutland e Burland Railroad, em Vermont, EUA. Em 1848 de setembro, enquanto estava preparando uma carga de pólvora para explodir uma pedra, ele socou uma barra de aço inadvertidamente no buraco. A explosão resultante projetou a barra, com 2.5 cm de diâmetro e mais de um metro de comprimento contra o seu crânio, a alta velocidade. A barra entrou pela bochecha esquerda, destruiu o olho, atravessou a parte frontal do cérebro, e saiu pelo topo do crânio, do outro lado.Gage perdeu a consciência imediatamente e começou a ter convulsões. Porém, ele recuperou a consciência momentos depois, e foi levado ao médico local, Jonh Harlow que o socorreu. Incrivelmente, ele estava falando e podia caminhar. Ele perdeu muito sangue, mas depois de alguns problemas de infecção, ele não só sobreviveu à horrenda lesão, como também se recuperou bem, fisicamente.
Porém, pouco tempo depois Phineas começou a ter mudanças surpreendentes na personalidade e no humor. Ele tornou-se extravagante e anti-social, praguejador e mentiroso, com péssimas maneiras, e já não conseguia manter-se em um trabalho por muito tempo ou planejar o futuro. Passou a ter comportamentos inconseqüentes. "Gage já não era Gage", disseram seus amigos. Ele morreu em 1861, treze anos depois do acidente, sem dinheiro e epiléptico, sem que uma autópsia fosse realizada em seu cérebro. O médico que o atendeu, John Harlow, entrevistou amigos de parentes, e escreveu dois artigos sobre a história médica reconstruída de Gage, um em 1948, intitulado "Passagem de uma Barra de Ferro Pela Cabeça”, e outro em 1868, intitulado "Recuperação da Passagem de uma Barra de Ferro Pela Cabeça”.
Phineas Gage tornou-se um caso clássico nos livros de ensino de neurologia. A parte do cérebro que ele tinha perdido, os lobos frontais, passou a ser associada às funções mentais e emocionais que ficaram alteradas. Harlow acreditava que, "o equilíbrio entre as faculdades intelectuais e as propensões animais parecem ter sido destruídas."
O crânio dele foi recuperado, e preservado no Warren Medical Museu da Universidade de Harvard.
Mais recentemente, dois neurobiologistas portuguêses, Hanna e Antônio Damasio da Universidade de Iowa, utilizaram computação gráfica e técnicas de tomografia cerebral para calcular a provável trajetória da barra de aço pelo cérebro de Gage, e publicaram os resultados em Science, em 1994. Eles descobriram que a maior parte do dano deve ter sido feito à região ventromedial dos lobos frontais em ambos os lados. A parte dos lobos frontais responsável pela fala e funções motores foi aparentemente poupada. Assim eles concluíram que as mudanças no comportamento social observado em Phineas Gage provavelmente foram devidos a esta lesão, porque os Damasios observaram o mesmo tipo de mudança em outros pacientes com lesões semelhantes, causando déficits característicos nos processos de decisão racional e de controle da emoção. "Gage foi o início histórico dos estudos das bases biológicas do comportamento", disse Antônio Damasio. A história de Gage também se tornou um passo importantíssimo para os avanços de pesquisas e estudos feitos na área da música e o comportamento humano. Vários teólogos e estudiosos tem associado os ritos frenéticos e música com tambores ou bateria com as reações nada amistosas nos seres humanos que participam delas. Como o assunto aqui pautado tem como referência direta a música religiosa, podemos citar por exemplo dentro deste contexto o que de fato acontece nos cultos pentecostais. Eu pessoalmente assisti a um culto em uma determinada igreja pentecostal, e o que presenciei ali foi exatamente o que também presenciei em um culto de candomblé. O interessante que quero destacar é que sempre antes da hipnose e dos comportamentos estranhos e possessões demoníacas, há uma explosão de música ritmada e com muito tambor ou bateria, isso em ambos os cultos. Percebe-se que a música teve um papel predominante para que tal êxtase pudesse acontecer. Evidentemente, sem a música com tambores seria mais difícil provocar tal êxtase no culto pentecostal e no culto de candomblé. O que de fato alguns estudiosos e teólogos da música têm descoberto é que assim como Phineas Gage perdeu completamente sua capacidade de racionalizar, discernir, medir e coordenar suas atitudes e decisões depois de ter comprometido no acidente a parte frontal do cérebro que comanda todas essas funções, dessa mesma forma a música com a acentuação do ritmo movido pelos tambores ou bateria também podem inibir a capacidade neurológica do lobo frontal baixando assim suas defesas chegando ao ponto de permitir que os anjos caídos tenham completo domínio sobre os que participam de tal culto. Na menor das hipóteses, a baixa resistência do lobo frontal impedindo sua capacidade neurológica total, poderia também implicar em reações adversas como por exemplo a superficialidade cristã. Em nossos dias, com a música mundana, especialmente o pop rock entrando para dentro de nossas igrejas, nunca tivemos um mundo tão religioso e ao mesmo tampo nunca tivemos uma religião tão mundanizada. Será que a música mundana que tem entrado e sido aceita pelas igrejas não estaria intimamente ligada com o tipo de cristãos que tem se formado em nossos dias? Cristãos descomprometidos, mornos, apáticos espirituais, indiferentes e sem o devido entusiasmo para estudar mais profundamente a palavra de Deus? Muitos perguntam: "De que forma músicas como apresentadas aqui poderiam afetar a vida do cristão para o bem ou para o mal?". As músicas que apelam mais a parte mental e espiritual nos condiciona a sermos mais fortes e firmes nos propósitos, decisões, lutas e compromissos espirituais com Deus. De forma contrária, toda música que apele mais ao corpo, aos sentimentos e as emoções tendem a nos tornar superficiais em nossos propósitos, decisões, lutas e compromissos espirituais com Deus. Isso explicaria o alerta de Ellen White ao mencionar a música com tambores apresentada em indiana, que “Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo”.(ME, Vol 2 – 36.)
Não podemos de forma alguma subestimar o anjo caído, porque Ellen White ainda escreveu que “Por milhares de anos Satanás tem estado a fazer experiências sobre as propriedades da mente humana, e aprendeu a conhecê-la bem. Por meio de operações sutis nestes últimos dias está ele ligando a mente humana com a sua própria, enchendo-a com suas idéias” (Medicina e Salvação, 11) Lembremo-nos de que satanás é o maior entendido no assunto da música não somente aqui na terra mas também entre os anjos que caíram com ele e os que restaram no céu. Atentemos para as advertências bíblicas. “Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvores ao nosso Rei, cantai louvores. Pois Deus é o Rei de toda a Terra; Cantai louvores com inteligência.” (Salmo 47:6,7) Neste verso, o salmista nos orienta que música é uma questão de inteligência e sabedoria e não de sentimentos ou gostos pessoais. Muitos escolhem uma música devido a reação aparentemente boa que ela dá, mas lembremo-nos de que nossas emoções também foram maculadas pelo pecado e por isso não podem servir de base para definir o que é bom e o que não é. Nossas escolhas devem ser baseadas pela vontade de Deus apenas. Notemos com atenção o texto seguinte: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:1-2) Este texto esclarece ainda mais a questão da adoração através da mente, ou seja, o “culto racional”. Além disso, enfatiza que, somente quando meu entendimento (isto é, minha mente) estiver transformado, aí então poderei experimentar a vontade de Deus em minha vida. “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos.” (Amós 5:23)
Assim como no passado, existem algumas condições para que nossos louvores sejam ouvidos e aceitos por Deus. Portanto é necessário que, ao recebermos a luz acerca do que Deus espera em nosso louvor a adoração musical, que cumpramos Sua vontade e não aquilo que achamos, ou o que agrada ao nosso gosto pessoal. A Bíblia tem respostas suficientes para sabermos escolher melhor a música que usamos com o objetivo de adorar a Deus. Portanto busquemos essas respostas com humildade e com a orientação do Espírito de Deus e com certeza as encontraremos.
“Cantai ao Senhor um cântico novo.” (Salmos 96:1)
Nove vezes a Bíblia fala em cantar “um novo cântico”. Sete vezes essa frase ocorre no Velho Testamento (Salmos 33:3; 40:3; 96:1; 98:1; 144:9; 149:1; Isaías 42:10) e duas vezes no Novo Testamento (Apocalipse 5:9; 14:2). Mas não se trata aqui de uma ordem para cantarmos somente composições que acabaram de ser criadas. Trata-se de cantar uma nova experiência, na qual é possível louvar a Deus com um novo significado.
No Novo Testamento a palavra grega traduzida por “novo” é kainos, que significa novo em qualidade e não em tempo. O segundo significado é expresso pela palavra grega neos. O Theological Dictionary of the New Testament (Dicionário Teológico do Novo Testamento) claramente explica a diferença entre as duas palavras gregas neos e kainos. “Neos é o que é novo no tempo ou origem.... kainos é o que é novo em natureza, diferente do habitual, impressionante, melhor que o velho”.
Cantai ao Senhor um cântico novo, significa que os velhos cânticos devem ser deixados. Cantai ao Senhor um cântico novo de uma nova vida, de um novo coração, de uma nova mente, de novos valores, novos princípios e não cânticos velhos e mundanos cheios de uma cultura imposta por Satanás.
“Adejam anjos em torno de uma habitação além. Jovens estão ali reunidos, ouvem-se sons de música em canto e instrumentos. Cristãos acham-se reunidos nessa casa; mas que é que ouvis? Um cântico, uma frívola canção, própria para o salão de baile. Vedem, os puros anjos recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitação são envolvidos pelas trevas os anjos afastam-se da cena. Têm tristeza no semblante. Vede como choram! Isto vi eu repetidamente pelas fileiras dos observadores do sábado…” (Mensagem aos Jovens, p. 295)
Ellen White apresenta nesta declaração que a música é um conflito não só na mente humana, mas também um conflito espiritual. E não poderia ser diferente, uma vez que a mente humana é o campo desta guerra entre o bem o e mal. Cada escolha feita, cada decisão tomada é uma batalha, que será vencida por Deus ou pelas hostes do mal. O fato de os anjos recolherem para si a luz que deles irradiava demonstra claramente a natureza espiritual deste conflito, demonstrando também qual dos lados estava vencendo aquela batalha específica.
O que podemos dizer das músicas (Música e não a letra) apresentadas em nossas programações, congressos e campais evangelísticos atualmente? E das músicas ouvidas em nosso cotidiano? Se pudéssemos ver o invisível, qual seria o semblante dos anjos ao nos contemplarem, enquanto executamos as músicas que estamos acostumados a ouvir?
“Satanás não faz objeções à música, uma vez que a possa tornar um caminho de acesso à mente dos jovens.” (Mensagens aos Jovens, p. 295)
Satanás foi o responsável pela música no céu, (Ezequiel 28:13) e, infelizmente, tem sido o responsável pela música que entra em nossas casas e em muitas de nossas igrejas com o objetivo de ter acesso a nossas mentes tornando-nos superficiais em nosso compromisso com Deus.
“...E quando Satanás o ouviu, sua inveja, ódio e malignidade aumentaram, e ele expressou a seus seguidores a sua ansiedade por incitá-los a desobedecer, atraindo assim sobre eles a ira de Deus e mudando os seus cânticos de louvor em ódio e maldições ao seu Criador.” (História da Redenção, p. 31)
A cultura musical de satanás produzida por ele, está associada ao seu ódio ao criador e suas criaturas. É possível que a música, mesmo a música religiosa, esteja mais satisfazendo aos gostos de Satanás do que de Deus. Esta não precisa ser uma regra geral. Certamente, não é a vontade de Deus que isso ocorra entre Seus filhos. Portanto como tem sido as tuas escolhas musicais? Quais sons tem alimentado a tua mente? São sons que alimentam e excitam a natureza carnal, ou sons que alimentam e elevam a natureza espiritual?
Dois riscos de se falar de música
- Critérios baseados no gosto pessoal.
- Tentar mostrar às pessoas que se deve mudar o gosto musical (Salmos 96:1).
Tratar do assunto de música em nossos dias pode custar muito desgaste devido a estes dois riscos, o gosto pessoal das pessoas e da necessidade de mudar os próprios gostos.
São poucos os que estão dispostos a sacrificar seus gostos. Quando entregamos nossa vida a Cristo, isto implica em uma nova percepção do mundo, englobando todas as áreas da vida. Muitas coisas precisam mudar e muitos gostos também, mas uma grande maioria dos professos filhos de Deus não leva em consideração a mudança que também é necessária nos gostos musicais. Estes também deveriam ser refinados e aguçados, colocados em consonância com os princípios divinos do verdadeiro louvor.
Precisamos treinar nosso gosto ao ambiente celestial, adquirindo uma apreciação pelas verdadeiras músicas que realmente traçam a linha de nosso ser com o céu. A esse respeito Ellen White escreveu que foi-lhe “mostrada a ordem, a perfeita ordem do Céu, e senti-me arrebatada ao escutar a música perfeita que ali há. Depois de sair da visão, o canto aqui me soou muito áspero e dissonante. Vi grupos de anjos que se achavam dispostos em quadrado, tendo cada um com uma harpa de ouro. Há um anjo que dirige sempre, o qual toca primeiro a harpa a fim de dar o tom, depois todos se ajuntam na majestosa e perfeita música do Céu. Ela é indescritível. É melodia celestial, divina, enquanto cada semblante reflete a imagem de Jesus, irradiando glória indizível.” (Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 45)
“Precisamos aprender a entoar aqui o cântico do Céu, de modo que quando terminar a nossa peleja possamos participar do cântico dos anjos celestiais na cidade de Deus.” (Historical Sketches, págs. 145 e 146).
“A música forma uma parte do culto de Deus nas cortes do alto. Devemos esforçar-nos em nossos cânticos de louvor, por aproximar-nos o mais possível da harmonia dos coros celestes.” (Evangelismo, pág. 507).
Se a mensageira do Senhor apela para que nos esforcemos em aproximar o mais possível da harmonia dos coros celestiais, não deveríamos dar atenção as orientações bíblicas com respeito a música e as características da instrumentação usada na adoração, ao invés de introduzir músicas com instrumentos característicos do rock, jazz e bluz de característica secular mundana mudando apenas a letra? Espero que declarações como esta nos leve a uma profunda reflexão.
4 critérios para escolher uma boa música
1º - Letra – Mensagem que esta música transmite, porque elas são gravadas na mente do ouvinte.
“Poucos meios há eficientes para fixar Suas palavras na memória do que repeti-las em cânticos. E tal cântico tem maravilhoso poder. (...) É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes à alma oprimida duramente e pronta a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus - as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância - e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras almas!” (Educação, pág. 166, 167).
2º - Ritmo – Toda música tem ritmo, mas nem todo ritmo é saudável a mente. Por esta razão veja algumas considerações importantes a respeito do ritmo:
“A música saudável pode ser alegre ou reflexiva, mas nunca coloca o ritmo em uma posição mais importante que a mensagem. Quando uma música mexe mais com o corpo do que com o coração, torna-se perigosa.” (Erton Kohler, RA – Agosto de 2006, Pág. 19).
“O elemento que mais facilmente caracteriza uma música é seu ritmo. Alguns acham que a Igreja tem preconceito para com o ritmo. A igreja canta suas mensagens, e estas possuem ritmo. Só que há ritmo que caracteriza o sensual, o profano, e com estes devemos recusar cantar de nossa fé. Se é a isso que chamam de “preconceitos a ritmos”, então devemos ter, e muito” (Jorge Mário de Oliveira, Artigo: Melodia, Ritmo e Harmonia).
“Na atualidade, o elemento musical muito explorado na música popular é o ritmo. Seu efeito sobre o físico e a mente são marcantes pelo fato de que o ser humano é um ser rítmico (o pulsar do coração, a respiração, o andar e falar). Após uma contínua repetição de uma mesma célula rítmica por um período relativamente longo de tempo, a mente ficará relaxada e entorpecida. Isto favorece um estado de hipnose, como acontece nos cultos de Candomblé e nos espetáculos de rock. A música em que o elemento rítmico é predominante, agirá como intoxicador que em si não leva uma pessoa a praticar ato algum, porém diminui a sua resistência ao impulso de praticá-lo.” (Pr. e Prof. Dario Pires de Araujo – Artigo: Parâmetros para a Escolha de Música Sacra)
3º - Autor ou cantor – Quando eu gosto de uma música, tenho a tendência de admirar o cantor.
“É lei, tanto da natureza intelectual como da espiritual, que, pela contemplação, nos transformamos. O espírito gradualmente se adapta aos assuntos com os quais lhe é permitido ocupar-se. Identifica-se com aquilo que está acostumado a amar e reverenciar.” (O Grande Conflito, pág. 555).
Tendo em mente o texto acima, vemos a importância de darmos atenção indevida a estes agentes humanos e, com isso corrermos o risco de adquirirmos característica pessoais dele e não de Jesus . As características do cantor de seu comportamento, caráter e idéias se transferem, por conta desta lei do mundo espiritual, aos seus ídolos ou admiradores.
4º - Reação sua para com a música – Ela pode fazer desenvolver bons comportamentos, mas também pode desenvolver maus comportamentos.
“A história dos cânticos da Bíblia está repleta de sugestões quanto aos usos e benefícios da música e do canto. A música, muitas vezes, é pervertida para servir a fins maus, e assim se torna um dos poderes mais sedutores para a tentação. Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma. (...) Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pensamentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço.” (Educação, p. 166, 167).
Considerações finais
O relato Bíblico nos diz, em Êxodo 32, que Moisés subiu para buscar as tábuas de pedra que selavam o concerto de Deus com Seu povo. O povo, preocupado com a demora de Moisés pediu a Arão que fizesse um deus para guiá-los e ele fez um bezerro de ouro. Josué disse a Moisés: Ouça sons de guerra. Moisés respondeu: Não, são cantos de orgia. Eles estavam adorando um bezerro, cantando orgias e dançando.
Este mesmo povo havia dito, há poucos dias atrás que “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos.” (Êxodo 19:8) Agora, abandonando e desprezando o concerto que havia acabado de ser feito, afastaram-se de Deus, elegendo diante de si outros deuses. A conseqüência direta foi que:
1°- A música naquele dia foi capaz de levá-los aos pés de Satanás.
2°- A música naquele dia foi capaz de levá-los à prostituição.
3°- A música daquele dia foi capaz de levá-los ao adultério.
4°- A música daquele dia foi capaz de levá-los ao mais baixo nível moral.
5°- A música daquele dia foi capaz de levá-los para as trevas.
6°- A música daqueler dia foi capaz de fazer o corpo dominar sobre a mente.
7°- Através da música, Satanás teve total controle sobre suas mentes. Trazendo para nossos dias, de maneira apenas ilustrativa e figurativa poderíamos dizer que o grito de guerra de Satanás seria o mesmo dos bailes funks da atualidade, “TÁ TUDO DOMINADO”. A música tem o poder de elevar, santificar, fortalecer, de nos aproximar de Deus, mas também tem o poder para corromper o caráter, enfraquecer a moral e de nos afastar de Deus colocando o ser humano sobre o domínio do inimigo das almas. Ellen White diz que ela viu uma cena, relatada em Mensagens aos Jovens, p. 295. Veja esta fascinante declaração da mensageira do Senhor: “Vi Satanás plantando sua bandeira nos lares dos que professam ser os escolhidos de Deus; mas os que andam na luz devem ser capazes de discernir a diferença entre a negra bandeira do adversário e a bandeira manchada de sangue, de Cristo.” (Testimonies, vol. 4, p. 200; Serviço Cristão, p. 209). A pergunta que surge é: No tema abordado aqui, que tipo de bandeira tem você plantado em seu lar, em sua sociedade e em sua igreja? Leia também: Uso de bateria na igreja e Palestra em audio sobre música com Daniel Spencer. Gilberto Theiss

A Tempestade que se Aproxima - Quanto Tempo nos Resta


Sermão pregado pelo pr. missionário americano David Gates em Abril de 2008 (David Gates foi o instrumento usado por Deus para mostrar a Daniel Spencer "a urgência de abraçar a missão, com fé" e que o chamou para vir ao Brasil e se tornar missionário também). Ele menciona que a crise econômica nos EUA estava as portas e iria alcançar o mundo todo (disse isto antes de acontecer). De acordo com o Espírito de Profecia, isto é o começo do caos norte-americano; vai haver muita confusão e morte pois os Estados Unidos da América estão falidos. De acordo com o pregador, este problema econômico prenuncia o decreto dominical, que já está pronto para acontecer. Tudo ocorre as escondidas, tendo a ordem católica dos jesuítas como a mente por detrás dos acontecimentos globais. Está tudo profetizado. Vejam o sermão e tirem suas próprias conclusões. Com certeza não estamos em tempos de brincar de ser cristão.

Para aqueles que têm dificuldade em compreender o Inglês, repasso link para o sermão 'La Tormenta que Viene' (A Tempestade que se Aproxima), que é a versão em Espanhol de 'The Coming Crisis' (versão em inglês). David Gates proferiu 'La Tormenta que Viene' no Collegedale Spanish Church, em 2 de Agosto de 2008, enquanto o 'The Coming Crisis' foi na Southwestern Adventist University, em 17 e 18 de Abril do mesmo ano. O segundo sermão é 'Cuanto Tiempo nos Queda' (Quanto Tempo nos Resta), cuja versão em Inglês se chama 'How much time do we have' (Quanto Tempo Temos).

Sermão em áudio Parte 1
Espanhol: 'La Tormenta que Viene' (A Tempestade que se Aproxima)
Inglês: 'The Coming Crisis' (A Crise Vindoura)

Sermão em áudio Parte 2
Espanhol: 'Cuanto Tiempo nos Queda' (Quanto Tempo nos Resta)
Inglês: 'How Much Time do We Have' (Quanto Tempo Temos)


A Grande Voz do Terceiro Anjo e a Sacudidura


Palestra Realizada por Gilberto Theiss apresentando a falta de poder da mensagem do 2º anjo e o grande poder da mensagem do 1º e do 3º anjo com a sacudidura. Vale a pena baixar e ouvir. A qualidade do áudio não é boa mas é compensado pelo conteúdo apresentado.


Palestra em áudio
A Grande Voz do Terceiro Anjo e a Sacudidura

Segundo link alternativo
A Grande Voz do Terceiro Anjo e a Sacudidura

Fonte: Gilberto Theiss

0s 144.000 e o Selamento



Sermão em áudio para download sobre
os 144.000 e o Selamento com o pr. Aldrovando Araujo.


Sermão em áudio
0s 144.000 e o Selamento - Parte 1
0s 144.000 e o Selamento - Parte 2
0s 144.000 e o Selamento - Parte 3

CARTA de AMOR a LAODICÉIA



UMA CARTA DE AMOR A LAODICÉIA

Há algo na carta a Laodicéia que precisamos compreender. É uma mensagem a nós como povo, escolhido de Deus, para apresentar uma verdade ao mundo. Mas precisamos primeiro, compreender e aceitar a advertência de Jesus a nós Laodiceanos. Analise, reflita e peça a Deus que lhe ajude a entender o que aqui será explanado, com o único objetivo de lavá-lo cada dia mais próximo de Deus.

Antes precisamos entender alguns pontos importantes. No capítulo 1 do Apocalipse versos 12 e 13, o apóstolo João ao ter uma visão relata:

“Voltei-me para ver quem falava comigo e voltando vi sete candeeiros de ouro, e no meio dos candeeiros, um semelhante a Filho de Homem.”

Quem se dizia ser o Filho do Homem?

Vamos a Bíblia no evangelho de João 9:35-37 “Soube Jesus que o haviam expulsado; e achando-o perguntou- lhe: Crês tu no Filho do Homem? Respondeu ele: Quem é, senhor, para que nele creia? Disse-lhe Jesus: Já o viste, e é ele quem fala contigo.". O próprio Jesus gostava de ser chamado o Filho do Homem. E a Escritura Sagrada em Atos 7:55 e 56 confirma “Mas Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus. Ver também em Mateus 24:30 e Marcos 13:26.

Continue lendo aqui.

Deus o abençoe.