segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.
I Corintios 14:40


A igreja de corinto estava vivendo um conturbado momento na adoração por falta de ordem e reverência no culto a Deus. O emocionalismo e o exibicionismo estavam invadindo os cultos de adoração; o apóstolo Paulo, sentindo a necessidade de organização e sistematização no culto ao Deus verdadeiro, disse de forma consistente e lacônica: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” É interessante frisarmos que a palavra ‘decência’ no original grego: Euschemonos, quer dizer apropriadamente e decentemente; já a palavra ‘ordem’ no grego: Taxis, significa: Justa, correta, ordenada e condição ordenada.

Penso que devemos ter bastante cuidado na nossa adoração, afim de que tenhamos um equilíbrio em a razão e a emoção. Trabalhemos arduamente para termos um culto Cristocêntrico, onde o nosso Deus seja adorado ‘na beleza da Sua santidade’.

Cuidado com o excesso de emocionalismo e sentimentalismo na música

Infelizmente estamos presenciado uma nova ‘onda’ ou um novo modismo de sentimentalismo e emocionalismo adentrando as nossas igrejas via ministério da música, essa tendência está vindo como resultado de alguns músicos e cantores nossos copiarem modelos de cantores e músicos americanos; outro fator eu diria que é puramente comercial, ou seja, a vontade de fazer que com os nossos produtos fonográficos cheguem para o público evangélico em geral, e em especial as igrejas do ramo neo-pentecostal.

Há ainda outros fatores preocupantes, é o uso exagerado de alguns métodos ou ‘recursos’ gestuais na hora da adoração, são eles: O artifício de levantar as mãos, bater palmas, cantar de olhos fechados e o uso de instrumentos musicais que tendem a ‘mexer’ conosco da nossa cintura para baixo – por exemplo; a bateria/tambores seja ela acústica ou elétrica, e também o uso exagerado da guitarra.

O que percebemos é que a maioria das igrejas evangélicas, em especial as do ramo neo-pentecostal que fazem o uso contínuo da bateria/tambores tem como resultado as seguintes atitudes físicas na hora da adoração musical: Começam cantando de olhos fechados, em seguida levam as mãos, dependendo do ritmo da música começam a bater palmas, logo em seguida vêm pequenos gestos de danças e o último resultado – a iniciação do falar em línguas estranhas. Perceba que a percussão vem acompanhada de um ‘pacote’ de atitudes gestuais na hora da adoração a Deus no momento da música, tornando assim, a nossa adoração, digamos, muito inclinada para o antropocentrismo.

Atitudes gestuais na hora da música

O ato de levantar as mãos é uma atitude bíblica de busca e de contrição espiritual (Sal. 134:2; 141:2, 143:6); o que nós não podemos é cantar sempre com as mãos levantadas e muito menos induzir as pessoas a levantarem as mãos se elas não se sentem a vontade para praticar tal atitude. A perfeita adoração a Deus tem que ser natural e sem constrangimentos. Falando ainda em gestos na hora da adoração a Deus, muitos perguntam e o bater palmas?

O ato de bater palmas

Concernente o bater palmas (Sal. 47:1); creio que essa atitude depende em primeiro lugar do local onde nós estamos adorando ou celebrando, não creio que a nossa igreja seja um local apropriado para batermos palmas; e em segundo lugar depende da cultura do país onde estamos celebrando ou adorando; na nossa cultura adventista brasileira não temos as palmas como parte da adoração a Deus, é bem verdade que se for num auditório e não numa igreja nossa, às vezes é apropriado aplaudir não a pessoa, mas, devemos aplaudir o doador do dom ou do talento – Deus. Nossas palmas podem ser apropriadas em um ambiente adequado e devem sempre ser acompanhadas de um sonoro e forte: Louvado seja Deus!

Cuidado com os aplausos e os louvores humanos

Nós nunca deveríamos adorar a Deus com a intenção carnal de buscar os louvores e os aplausos dos homens, essa atitude não glorifica a Deus; e muito menos nos eleva espiritual,preocupa-me quando vejo um pregador ou cantor ‘fazendo’ media com a igreja ou com o auditório com essa intenção; a nossa ‘media’ tem que ser com Deus e para Deus.

“Nosso objetivo ao trabalhar para o Mestre deve ser que Seu nome seja glorificado na conversão de pecadores. Os que labutam para obter aplausos não são aprovados por Deus. O Senhor espera que Seus servos trabalhem impelidos por um motivo diferente.” Este Dia Com Deus – MM – 1980, 6 de Agosto, Pág.225.

O aplauso humano é enganador e fugaz; você que é uma “estrela” de Jesus tome todo o cuidado possível, pois, quando as palmas e os aplausos vierem; diga sempre: Louvado seja o nome de Jesus, ainda que o seu coração diga outra coisa diferente; falando em coração, cuidado ele pode lhe trair, relembre comigo o que disse Jeremias:

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jer. 17:9). Não se engane Deus sabe os motivos e as razões pessoais que nos levam a querer receber os aplausos humanos:

“Muitos recebem aplausos por virtudes que não possuem. O Perscrutador dos corações pesa os motivos, e muitas vezes ações altamente louvadas por homens são por Ele registradas como partindo de egoísmo e baixa hipocrisia. Cada ato de nossa vida, seja excelente e digno de louvor ou merecedor de censura, é julgado pelo Perscrutador dos corações segundo os motivos que o determinaram.” Beneficência Social, Pág. 315.

O exemplo clássico a ser seguido em matéria de aplausos e de buscar para si os holofotes humanos é o de Jesus – O nosso Salvador, veja qual era a Sua atitude:

“Jesus era um silencioso e abnegado obreiro. Não buscava fama, riquezas, ou aplausos; nem consultava a própria comodidade e prazer.” O Cuidado de Deus – MM – 1995, 12 de Maio, Pág.146. Todavia, os nossos desafios em matéria de adoração não param por aí, penso que adoração é solenidade, reverência e concentração, cuidemos com os ‘ruídos’ na hora da adoração.

Cantar de olhos fechados ajuda?

Quanto ao ato de cantar de olhos fechados, isso é muito pessoal e também depende do ambiente onde estamos adorando, se você acha que essa atitude física aumenta o seu nível de concentração e de entrega a Deus, então o faça, e que Deus lhe abençoe e que você seja enriquecido pelo céu.

Agora não se esqueça de que os olhos abertos comunicam muito na hora da adoração, seja na pregação ou na música. Os adoradores precisam ‘ver’ e ‘ler’ a mensagem pregada ou cantada em seus olhos. Os chineses dizem que ‘os olhos são as janelas da alma’.

Entretanto, o que me preocupa é alguns cantam de olhos fechados e ainda ‘gemendo’, a quem esse tipo de atitude física ajuda? Que Deus nos dê sabedoria em cada momento da adoração pregada ou cantada. Tudo na adoração é para glória de Jesus (I Cor. 10:31). “... Fazei tudo para a glória de Deus.” Quando a adoração é centralizada no ser humano e ‘suas’ capacidades, ela é vazia destituída de poder. E a bateria, ela ajuda ou atrapalha na adoração ao Deus verdadeiro?

E a Bateria/Tambores devem ter lugar na nossa adoração a Deus?

Passemos então a estudar um pouquinho às preocupantes implicações do uso da bateria/tambores na adoração a Deus através da música, nós podemos usar a bateria em nosso louvor, todavia, isso tem um preço muito alto. Agora, pior do isso, tem sérias implicações negativas, vou enumerar algumas delas:

01 » A BATERIA/TAMBORES E A MÚSICA ROCK

Hoje estudando o assunto dos tambores na Bíblia e na Internet aprendi um neologismo “Baal-Teria”. A bateria foi inventada no começo dos anos de 1900, dentro do jazz americano bastante executado pelas bandas de rua de New Orleans – EUA; já no Brasil dizem que foi Luciano Perrone o criador da bateria no Rio de Janeiro na época do cinema mudo. O fato é que esse instrumento tem trazido discussões e divisões para dentro da nossa igreja. O que vamos fazer? Lembra, que eu falei de preço...?

É impressionante como a bateria/tambores está para a música rock, com o mar está para peixes. Por quê? É para tornar as massas dançantes, agitadas, pouco reflexivas, normalmente a música rock tem uma mensagem para passar para os jovens, o que também pode ser chamado de produto para ‘vender’. O Rock induz a juventude a comprar esse ‘produto’, dentro de contexto musical.

Conversando sobre a bateria, com um amigo meu aqui de Brasília que é músico, ele me dizia: “Quem tem a bateria domina”, “A bateria vende a mensagem” e por último ele me disse: “A bateria coloca o ‘adorador’ a mercê da banda”. Evidentemente que há outros instrumentos que também têm essa capacidade indutiva, entre eles a guitarra por exemplo, porém, a bateria seria o instrumento indutor número um.

Percebemos que de um modo geral a massa jovem num determinado momento da sua “adoração” rock, entra como que em êxtase ou transe, e os resultados você já sabe: Bebidas alcoólicas, drogas, sexo livre com o ‘tempero’ da rebeldia. O rock e as suas músicas são uma estratégia muito eficaz de Satanás para dominar e destruir a juventude. Os nossos cultos não podem perder a solenidade.

“Numa reunião religiosa, o ato de cantar é tanto uma adoração a Deus como o ato de pregar, e qualquer excentricidade ou traço de caráter esquisito chama a atenção das pessoas e destrói a séria e solene impressão que deve ser o resultado da música sacra. Qualquer coisa estranha e excêntrica no canto diminui a seriedade e o caráter sagrado do culto.”

02 » OS TAMBORES ESTÃO INTIMAMENTE ASSOCIADOS COM OS RITUAIS DE CANDOMBLÉ E UMBANDA

Eu não tive o privilégio de nascer em um lar adventista, embora me considere adventista de berço, porque quando minha mãe aceitou a Jesus eu tinha quatro ou cinco anos de idade, e minha mãe era uma assídua freqüentadora de terreiros de macumba e candomblé, e às vezes me levava nessas reuniões “espirituais”, sempre acompanhadas de muito misticismo e muitas danças.

Eu te pergunto: Sabe que instrumentos eram usados para chamar as entidades do mundo obscuro? Se a sua resposta for tambores, então você acertou em cheio. Por que os terreiros usam os tambores para atrair Satanás e seus anjos caídos? Será que poderia ser qualquer instrumento, ou tem que ser os tambores?

“Ele, [tambor] é por sua vez, um instrumento de correspondência, isto é, de comunicação entre o homem e os seres misteriosos que governam a natureza.” Cristãos em busca de êxtase. Pág. 25.

O tambor é capaz de estabelecer contatos com os espíritos dos deuses, com as almas dos ancestrais, com os mortos e com os animais míticos. Portanto, qual é o objetivo dos tambores no submundo ‘espiritual’? É para entrarem em êxtase, em transe, há muitas danças e ritos nos centros de umbanda e candomblé, até que a pessoa cai no chão completamente fora de si, e conseqüentemente dentro das mãos de Satanás.

03 » OS TAMBORES E A DANÇA NA LITERATURA BÍBLICA

Depois de fazer um breve estudo sobre os ‘tambores e pandeiros’ na Bíblia, descobri que a palavra ‘tambor, tamboril’ ocorre quatorze vezes em toda a Bíblia, um detalhe curioso é que todas as ocorrências só ocorrem no Velho Testamento, onde a adoração estava sendo moldada por Deus.

Também descobri que normalmente os tambores, pandeiros e danças andam juntos, correlacionados em especial com as mulheres. Não tenho a pretensão de esgotar o tema, até por que daria uma tese muito interessante. Todavia vou enumerar algumas ocasiões em que o tambor e a dança estão conectados ou associados; evidentemente que o fato de estarem registrados na Bíblia não significa necessariamente que o ato ou atitude foi aprovada por Deus.

Possivelmente Labão o sogro de Jacó tenha sido a primeira pessoa na Bíblia a usar tambores (Gen. 31:27). Pergunto: Quem era Labão? E quais eram os seus costumes e tradições espirituais? Creio que você já tem a resposta.

Creio que Miriã a irmã de Moisés e um grupo de mulheres foram as primeiras mulheres na Bíblia a usarem os tamborins e a dançar, (Exo.15:20). Outro exemplo do uso combinado de tambor e dança é o da filha de Jefté, (Jui. 11:34). Outro exemplo bastante conhecido é o caso daquele grupo de mulheres que estavam cantando após a festejada vitória de Davi sobre os filisteus, (I Sam. 18:6).

Depois de estudar esses textos sou levado a crer, que após grandes vitórias nas batalhas entre o povo de Israel e os seus adversários, algumas mulheres saiam para celebrar a mesma.Fica muito claro que a percussão induz à dança, quer queiramos ou não. O que seria outro problema para nós como igreja.

A mudança na orquestra de Davi

Davi era um hábil músico (I Sam. 16:18). Entretanto, o exemplo mais claro dessa mudança radical nos instrumentos da ‘orquestra’ do rei Davi, foi quando ele queria levar a arca da aliança de Quiriate-Jearim para Jerusalém.

Na primeira tentativa de levar a arca da aliança havia vários ‘tambores e pandeiros’ (II Sam. 6:1-11); e a mesma foi veementemente reprovada por Deus de forma tão contundente que Uzá foi fulminado por Deus por ‘irreverência’ (I Sam. 6:7). A palavra no hebraico para ‘irreverência’ é Shal, que quer dizer: Erro, falta. No entanto, olhemos o que nos diz Ellen G. White, de forma esclarecedora sobre as atitudes espirituais de Uzá.

Sobre Uzá, assim nos diz a inspiração: “... Uzá ficou irado com os bois... Desconfiou de Deus...” História da Redenção. Pág. 192. Às vezes nós podemos achar que Deus foi cruel com Uzá, leiamos algo mais: “Em Uzá recaia maior culpa de arrogância... Tendo sobre si pecados não confessados...” Patriarcas e Profetas. Pág. 706.

Na segunda tentativa conforme descrito em (I Crônicas 15:25-29) o rei Davi mudou drasticamente os instrumentos de sua ‘orquestra’; ele excluiu os ‘tambores e os pandeiros’ (I Cron. 15:28), além de uma profunda mudança espiritual em sua vida e na vida dos seus liderados, e isso inclui mudança na indumentária dos músicos. Depois esses instrumentos são chamados de “instrumentos de música de Deus” (I Cron. 16:42). O que é fator determinante para a liturgia da Casa de Deus pelo menos, pelos próximos trezentos anos (II Cron. 29:25).

Um amigo me dizia que a exclusão desses instrumentos de percussão (Tambores e pandeiros) pode ser mera coincidência; eu me pergunto: Será? Veja a descrição detalhada que faz o livroPatriarcas e Profetas na página 707: “... E a música de harpas e cornetas, trombetas e címbalos ressoava em direção ao céu, misturada com a melodia de muitas vozes.”

Perceba que não é um erro de esquecimento, ou de falta de atenção por parte de quem escreveu os livros de Samuel e Crônicas, até porque, o tema da adoração neste momento, depois da morte trágica de Uzá, era de suprema importância para a liturgia posterior do glorioso templo de Salomão. Não brinquemos com aquilo que é de mais sagrado.

04 » O MOVIMENTO DA CARNE SANTA E OS TAMBORES

Em setembro de 1900 no estado de Indiana nos Estados Unidos havia um movimento chamado ‘carne santa’, onde as pessoas criam que depois de cantarem, dançarem e orarem receberiam um corpo santo e assim estariam prontas para a trasladação – O céu. Esse movimento foi veementemente condenado por Ellen G. White e olha o que voltará a acontecer nos últimos dias, ou seja, em nossos dias:

“As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. [Nosso tempo]. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo.” Mensagens Escolhidas. Vol.II, pág.36.

A parte mais preocupante dessa citação acima, é ‘haviam de ocorrer... e haverá gritos com tambores, música e dança’. Eu já disse e volto a repetir, a percussão nos induz à dança, e a dança nos transporta para o mundo dos prazeres da carne. Que Deus nos guarde de tudo isso.

05 » O ALTÍSSIMO ÍNDICE DE REJEIÇÃO DO USO DA BATERIA/TAMBORES PELA IGREJA

Na realidade a grande estratégia de Satanás não é apenas colocar o instrumento físico dentro das nossas igrejas ou não. O grande engano do diabo é causar confusão na nossa adoração e como resultado perdermos a Jesus e a Sua poderosa mensagem de vista. Satanás quer que nós tenhamos uma adoração completamente vazia do ‘Assim diz o Senhor’ e cheia de emocionalismo. E quando isso acontece? Quando nós contrariamos que está escrito em I Coríntios 14:15 última parte que diz:

“... Cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente.”

O equilíbrio é a palavra de ordem celestial e ponto final. Se a bateria está dividindo a igreja, eu pergunto: Por que vamos usá-la? É possível fazer música de qualidade sem bateria? Se a sua resposta é sim, eu insisto: Por que vamos usá-la? Se a bateria e os seus tambores estão associados com o rock, a macumba, com a dança, com os gritos e confunde os nossos sentidos; eu pergunto de novo: Por que vamos usá-la?

Deus tem muitos princípios para que a nossa igreja caminhe firme e unida para dentro da próxima década, dois deles são:

1º - “Se possível, quanto depender de vós tende paz com todos os homens;” (Rom. 12:18). O principio aqui é do unidade na igreja, é o da concordância entre irmãos de fé. Se ‘depende’ de você músico ou cantor, porque trazer o contrário de paz para dentro da nossa igreja, se não dependesse de você era outra história, se tivesse fora da sua competência, era outro capítulo.

2º - “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si.” (Rom. 14:7). Nós pertencemos a uma comunidade cristã, nós somos parte do corpo de Cristo. A nossa adoração na igreja é coletiva, todo o ‘corpo’ de Cristo deve ser levado em consideração; tendo como “propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão”, (Rom. 14:13 ú.p).

Otimar Gonçalves
Ministério Jovem da Divisão Sul-Americana
www.esperanca.com.br

Fonte - Ministério Jovem

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Veja antes: Analisando Hebreus 9:12: Jesus entrou no Lugar Santo ou Santíssimo?

Como vimos na página anterior, 10 traduções bíblicas afirmam que Jesus entrou no lugar santo ou no santuário celeste por ocasião de sua ascenção. No entanto, a difundida tradução Almeida Revista e Atualizada afirma que Jesus já subiu direto ao “santo dos santos” no ano 31. Isso confunde a muitos, sendo um desafio a verdade de que Jesus apenas entrou no Santíssimo em 22/10/1844. Além das 10 traduções que provam que a Almeida Revista e Atualizada é uma tradução equivocada, trazemos uma edição antiga da própria, que acreditamos que encerra o assunto com chave de ouro.

O Novo Testamento Almeida Impresso na Companhia das Indias Orientais (Holanda, 1681) é uma grande prova em favor da doutrina do Santuário.Vejamos a Capa da Edição de 1691:

Bíblia Almeida 1691

Bíblia Almeida 1691.2

A Almeida Revista e Atualizada afirma afirma que Jesus entrou no Lugar Santíssimo por ocasião de sua ascenção aos Céus:

Hebreus 9:12: não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.

Vejamos a Página da edição de 1681 que traz o versículo 12 do capítulo 9 de Hebreus:

Almeida 1691. Hebreus 9.12

Vemos que Jesus entrou no SANTUÁRIO e não no lugar santíssimo, como trazem as versões modernas.

Hebreus 10:19 da Almeida Revista e Atualizada tb traz a expressão “santo dos santos”. Na edição de 1681 é diferente:

Almeida 1691. Hebreus 10.19

Novamente temos a Palavra SANTUÁRIO, concordando com a doutrina de que no ano 31 Jesus entrou no Santuário e apenas em 22/10/1844 ele acessou o Lugar Santíssimo, a sala do julgamento.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009


15/10/09 - 08h22 - Atualizado em 15/10/09 - 08h22

Pólo Norte deve virar mar em dez anos

Segundo cientistas, gelo vai ocupar apenas uma pequena área da Groenlândia.

O Pólo Norte vai virar mar, mar aberto e navegável, no verão de 2019. Daqui a dez anos.

A previsão assustadora é de cientistas britânicos.

A equipe de exploradores passou os três primeiros meses do ano fazendo pesquisas no Oceano Ártico. Eles percorreram 435 quilômetros e mediram a profundidade do gelo. Em vários pontos, a camada de gelo tem menos de dois metros.

Segundo os cientistas, em uma década, o gelo vai ocupar apenas uma pequena área da Groenlândia. O derretimento poderá causar inundações que vão afetar um quarto da população mundial.

Fonte: Bom dia Brasil edição do dia 15/10/2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A marca da Igreja Católica
A marca da Igreja Católica é a substituição do sábado bíblico pelo domingo (Dia do sol) sem autorização das Escrituras para isso. A supremacia mundial da Igreja Romana depende disto, e está buscando por todos os meios...




Fonte: Ecclesia

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Gráfico dos 1260, 1290, 1335 e 2300 dias proféticos

Gráfico dos 1260, 1290, 1335 e 2300 dias proféticos

Gráfico dos 1260, 1290, 1335 e 2300 dias proféticos. – Preparado por: Pr. Yuri Ravem Guilherme Vasconcelos e Paiva

* 1 dia profético = 1 ano (Ez. 4:6 e 7 e Núm. 14:34).

* Como 1 semana tem 7 dias, ao calcular, devemos multiplicar o número de semanas por sete para acharmos o valor em dias. (Ex. 70 semanas x 7 dias = 490 dias/anos).

* No séc. VI d.C Dionísius Exíquo constata que o nascimento de Cristo é mais importante que a fundação de Roma. No séc. IX é alterado o calendário romano que deixa de se basear na fundação de Roma para se fundamentar no nascimento de Cristo. Exíquo errou os cálculos e cerca de 4 anos se perderam na história, ou seja, Jesus, na verdade, nasceu no ano de 3 ou 4 a.C. Isso também explica por que Ele foi batizado com 30 anos no ano 27 d.C., e morreu com 33 anos no ano 31 d.C..

* Esd. 7:7-26 – Decreto de Artaxerxes (Dan. 9:25) no outono de 457 a.C.. Com isso em mente, sem se esquecer que não existe ano zero, quando calculamos um período de tempo que se estende de uma data antes de Cristo (a.C.) para uma data depois de Cristo (d.C.), devemos acrescentar um ano (o decreto de Artaxerxes só completaria um ano no outono de 456 a.C.). Ex. 490 anos passados de 457 a.C. = 490 – 457 = 33 . Assim

33 + 1 = 34 d.C.

* Dan. 9:24 – Setenta semanas “determinadas” (determinadas significa “cortadas” das 2300 tardes e manhãs – ver Dan. 9:23) sobre teu povo (Judeus).

* Dan. 9:25 – Sete semanas e sessenta e duas semanas até ao “Ungido” (Ungido é Messias em hebraico), ou seja, depois de sessenta e nove semanas (que passadas do ano de 457 a.C chega ao ano de 27 d.C., ano do batismo de Jesus) começaria o ministério do Messias (Cristo).

* Dan. 9:26 – Depois das 62 semanas seria morto o Ungido. Tenha em mente que há 7 semanas antes das 62 semanas, totalizando 69 semanas; Cristo morreu pouco depois das 62 semanas, no ano 31 d.C..

* Dan. 9:27 – “Ele” (Jesus/Ungido) cumpriu a “aliança com muitos” em Seu ministério, que durou do ano 27 d.C. até 31 d.C.. Note que esse período é de exatamente 3 anos e meio, marcando a metade de uma semana profética que se estenderia até 34 d.C.. Jesus fez cessar o sacrifício com Sua morte quando o véu do santuário terrestre se rasgou de alto a baixo e não seria mais necessário o sacrifício de animais.

* Dan. 12:7, 11 e 12. Respectivamente 1260 (1t + 2t + ½t = 360 + 720 + 180 = 1260) , 1290 e 1335 dias/anos.

Gráfico 2300

Gráfico 2300

Preparado por: Pr. Yuri Ravem Guilherme Vasconcelos e Paiva

gráfico2300

Pr. Yuri Ravem
yuriravem@yahoo.com.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

23/09/09 - 14h01 - Atualizado em 23/09/09 - 15h01

Derretimento de gelo na Antártida e na Groenlândia está mais rápido

Dados de satélite da Nasa detalham ação de glaciares, os ‘rios de gelo’. Geleiras antárticas estão perdendo 9 metros por ano.

Do G1, em São Paulo

Foto: British Antarctic Survey

50 milhões de medições do satélite ICESat da Nasa indicam 'afinamento' maior do gelo (Foto: British Antarctic Survey)

Pesquisa do British Antarctic Survey (BAS) e da Universidade de Bristol publicada nesta quarta-feira (23) pela revista “Nature” aponta uma aceleração da perda de gelo via glaciares da Antártida e da Groenlândia. No caso do continente antártico, os cientistas analisaram 43 milhões de dados colhidos por satélites da Nasa, a agência espacial americana. Para avaliar a situação na Groenlândia, foram 7 milhões de medições. Nos dois casos, o período analisado é de 2003 a 2007.

Um glaciar é um “rio de gelo” alimentado pelo acúmulo de neve. Ele escoa das montanhas para regiões mais baixas, onde o gelo pode derreter, se romper no oceano na forma de icebergs ou reforçar uma plataforma de gelo. Plataforma é a extensão plana, flutuante, dos mantos de gelo, com espessura de 100 a 1.000 metros. Um manto de gelo é a capa de até 4 quilômetros que cobre a rocha. Flui do centro do continente em direção à costa, onde alimenta plataformas.

Foto: British Antarctic Survey (BAS)

Glaciar é um rio de gelo alimentado pelo acúmulo de neve. Ele escoa das montanhas para regiões mais baixas, onde o gelo pode derreter, se romper no oceano na forma de icebergs ou reforçar uma plataforma de gelo (Foto: British Antarctic Survey (BAS))

Os cientistas chegaram a concluões nada animadoras: essa “dinâmica de afinamento” atinge, agora, todas as latitudes da Groenlândia; ela se intensificou em áreas costeiras estratégicas da Antártida; para piorar, está também penetrando profundamente o interior dos mantos. Na Groenlândia, os especialistas estudaram 111 glaciares que se movem rapidamente e localizaram 81 afinando em um ritmo duas vezes mais veloz do que o de glaciares de movimento lento, na mesma altitude. Também descobriram que a perda de gelo em muitas geleiras da Antártida e da Groenlândia é maior do que o ritmo de queda de neve no interior dos territórios. Na região antártica, as geleiras que afinam mais rápido são a da Ilha Pine, a Smith e a Thwaites. A perda de gelo ocorre a um ritmo de 9 metros por ano.

"Em alguns casos o afinamento se estende centenas de quilômetros em direção ao interior "

“Fomos surpreendidos ao ver um padrão tão forte de afinamento das geleiras em uma área costeira tão vasta”, afirmou Hamish Pritchard, coordenador do estudo e membro da BAS. “A diluição é disseminada e em alguns casos o afinamento se estende centenas de quilômetros em direção ao interior.”

A equipe de Pritchard avalia que correntes marítimas mais quentes em contato com a costa e derretendo a área frontal dos glaciares é a causa mais provável do fluxo mais acelerado das geleiras em direção ao oceano. “Essa forma de perda de gelo é tão parcamente compreendida que permanece a parte mais imprevisível do futuro aumento do nível dos oceanos”, completa Pritchard.

Foto: British Antarctic Survey

Em vermelho, as áreas de afinamento (Mapa: British Antarctic Survey)

O satélite que forneceu as informações analisadas foi o ICESat (Ice, Cloud and Land Elevation Satellite), lançado em janeiro de 2003, que cumpre uma órbita polar.

A BAS , com sede em Cambridge, mantém 5 estações de pesquisa na Antártida, dois navios e cinco aeronaves.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Solução simples para o aquecimento global

O movimento 10:10 apoiado pelo Guardian é uma maneira maravilhosa de capacitar as pessoas comuns a participar do grande movimento de mitigar o aquecimento global. Nós não podemos esperar até que os governos estejam iluminados o suficiente para legislar e superar as emissões de carbono. As questões são urgentes. Temos que agir agora, sem qualquer atraso. O poder da opinião pública e da ação popular terá um forte impacto sobre a conferência sobre o clima a decorrer em Copenhagem.

Uma coisa que podemos facilmente fazer para alcançar este objetivo: podemos declarar o domingo um dia livre de combustível fóssil ou um dia de baixo carbono ou, pelo menos um dia de economia de energia. Podemos começar esta semana, este mês ou em 2010. Podemos começar individualmente e coletivamente. A longa viagem para reduzir as emissões de dióxido de carbono pode começar aqui e agora. Há não muito tempo o domingo era usado para ser um dia de descanso, um dia de renovação espiritual, um dia para as famílias se reunirem, mas mudamos o domingo de um dia de descanso para um dia de compras, vôos e direção de carros. No entanto, no contexto das emissões excessivas de dióxido de carbono na atmosfera, que estão trazendo transformações catastróficas, podemos e devemos restaurar o domingo para ser um dia de Gaia, um dia para a Terra. [grifo acrescentado]

Não haverá grandes dificuldades em reduzir o uso de todos os não-essenciais e não-urgentes combustíveis fósseis para um dia por semana. Podemos facilmente fechar supermercados, lojas e postos de gasolina. Podemos reduzir a nossa mobilidade ao estritamente necessário e sem prejudicar a economia de qualquer forma. Podemos desfrutar o domingo, mais uma vez, com a nossa família e amigos. Podemos participar de jardinagem, escrever, pintar, caminhar, fazer pão ou simplesmente passar o tempo na contemplação. Isto será bom para a nossa saúde pessoal, bem como para a saúde do planeta. Teremos tempo para nossos amigos, tempo para brincar com os nossos filhos e tempo para a família. De repente podemos reduzir 10% das nossas emissões de carbono na atmosfera fazendo do domingo um dia de baixo carbono e ao mesmo tempo, tornar-nos mais saudáveis e felizes. Então, vamos fazer do domingo um dia de descanso e renovação, em vez de um dia de viagem e trabalho.

O aquecimento global ou as mudanças climáticas são apenas um sintoma do nosso profundo desejo de consumir, consumir e consumir. O problema externo das emissões de carbono está relacionada com o problema interno do desejo. Se ficarmos numa corrida exaustiva 24 horas, sete dias por semana, somos obrigados a poluir o nosso espaço interior, bem como o espaço exterior. A velocidade é a maldição da civilização moderna. A solução para o aquecimento global é simples: diminuir o ritmo. Devagar é bonito. Mesmo se não podemos diminuir todo dia, pelo menos, desacelerar no domingo.

Se você é um cristão então o domingo lento deve ser natural para você, se você é um muçulmano, faça da sexta-feira seu dia de baixa emissão de carbono, se você é judeu, então o sábado pode ser o seu dia para economizar energia, se você seguir uma forma secular de vida, então escolha o seu próprio dia de carbono-livre. Pelo menos no domingo, nós podemos ser cidadãos e não consumidores.

Fonte: Guardian

Spots da "Guerra contra o clima"

O presidente norte-americano Barack Obama desafiou o mundo na terça-feira a agir com presteza para combater o aquecimento global, mas não ofereceu novas propostas que pudessem relançar as conversações sobre um pacto climático da ONU, que enfrentam um impasse.
...
"A resposta dada por nossa geração a este desafio será julgada pela história, pois, se deixarmos de fazer frente a ele -com ousadia, presteza e união- corremos o risco de legar uma catástrofe irreversível às gerações futuras," disse ele.

"O tempo que temos para reverter esta maré está se esgotando."
...
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que convocou a reunião, disse que as conversações estão procedendo muito lentamente.

"Deixarmos de fechar um pacto amplo em Copenhague seria moralmente indesculpável, um ato de miopia econômica e inconveniência política," disse Ban.

"Não podemos seguir por esse caminho. Se aprendemos alguma coisa com as crises do último ano, é que nossos destinos estão interligados," disse ele.
...
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que as negociações estão "perigosamente próximas de um impasse" e correm o risco de um "colapso amargo" se não houver progressos mais rápidos. (
O Globo)
...
Martin Kaiser, diretor de políticas climáticas da entidade Greenpeace, disse que o presidente tem permitido que "interesses velados" afetem suas promessas.

"Esta é a oportunidade para que Obama seja um líder global e sinalize para o restante do mundo que os EUA irão assumir sua parcela justa no esforço para cortar as emissões de gases do efeito estufa nos próximos dez anos", disse Kaiser em nota. (
O Globo)
...
Para Ban, a cúpula em Nova York é uma tentativa de injetar ânimo nas negociações sobre o clima, que atualmente estão emperradas.

"Suas decisões terão consequências", afirmou. "O destino das futuras gerações, e as esperanças e o sustento de bilhões de pessoas hoje em dia estão, literalmente, nas mãos dos senhores." (
BBC)

Imagem: BBC


Tempestade de areia "pinta" Austrália de vermelho

O fenômeno deixou Sydney paralisada pela manhã

Por: Redacção /RGB 23-09-2009 11: 29


Sydney amanheceu esta quarta-feira sob um manto vermelho. Uma grande tempestade de areia deixou a maior cidade da Austrália no meio de uma espectacular penumbra vermelha que paralisou a cidade ao início da manhã.

Veja aqui as fotos

Os transportes públicos foram suspensos e as autoridades sanitárias emitiram um alerta a avisar para que os cidadãos com problemas respiratórios e problemas de coração não saíssem à rua.

O tom vermelho da nuvem de areia dava a impressão que a cidade estava a viver um grande incêndio florestal. De acordo com a agência Efe, a cor da penumbra suavizou passado algumas horas adquirindo o tom amarelado.

A tempestade de areia, oriunda do deserto do interior do país, começou durante a noite e afectou grande parte do Estado de Nova Gales do Sul, com ventos superiores a 100 quilómetros por hora.

Os meteorologistas já advertiram que a tempestade continuará durante as próximas horas com ventos com cada vez maior intensidade. O fenómeno foi atribuído à seca que afecta vastas zonas do país.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Música e Adoração – Artigos

música e adoração (2)

Artigos sobre música, formas da liturgia, instrumentos, ritmo, dança, palmas, etc…extraídos do site adventista Música & Adoração.

Os artigos nesta seção tentam responder às seguintes questões:

Como deve ser a forma da verdadeira adoração?
Existe certo e errado neste assunto?

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Artigo Especial:

- Panorama Atual da Música Religiosa – Parte I – Dr. Harold Lickey
- Panorama Atual da Música Religiosa – Parte II – Dr. Harold Lickey

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- 12 Razões Para Repudiarmos Palmas, Ritmos, Danças e etc. – Hélio de Menezes Silva
- A Arte e o Culto – Gerson Pires Araújo
- A Bateria à Luz da Antropologia e da Bíblia – Vanderlei Dorneles
- A Crise de Identidade Adventista: Uma Visão da Música de Adoração – Dr. Samuele Bacchiocchi
- A Dança na Adoração à Luz da Bíblia – Levi de Paula Tavares
- A Demusicalização da Igreja – Márcia Graner
- A Dualidade Divina para a Música e Adoração – Adrian Theodor
- A Escolha da Música é Realmente Importante? – Marvin L. Robertson
- A Igreja Automática – Osmar Santos
- A Importância da Música na Igreja
- A Influência da Música – Ronaldo Bezerra
- A Música Aceitável a Deus – Dr. W. Robert Godfrey
- A Música Coral no Culto
- A Música Coral no Culto – Jael Enéas
- A Música da Nova Era – Levi Tavares, Elias Tavares e Adrian Theodor
- A Música de Adoração nas Igrejas Evangélicas – Lucivaldo Medeiro Brandão
- A Música de Deus – Pr. Cláudio Hirle
- A Música de Deus – Luiz Antonio Ferraz
- A Música e o Fim do Tempo da Graça – Luzes da Alvorada Produções
- A Música e os Eventos Finais – Marcello Flores
- A Música na Igreja – Parcival Módolo
- A Música na Igreja – Prof. Sikberto R. Marks
- A Música na Igreja – Vandir Rudolfo Schaffer
- A Música na Igreja de Cristo – Walter Andrade Campelo
- A Musica na Igreja de Hoje – João Wilson Faustini
- A Música na Reunião Campal de Indiana
- A Música nas Horas de Culto – Hugo Dario Riffel
- A Música no Culto – João Wilson Faustini
- A Música nos Cultos da Igreja – Ellen G. White
- A Música no Grande Conflito entre Cristo e Satanás – Carlos A. Steger
- A Música no Serviço Religioso – Ana Ruth Lust
- A Música Sacra de “Ontem” – Bom Exemplo para “Hoje” – Alexandre Reichert Filho
- A Música Sacra Dentro da Cosmovisão Adventista – Parte 1 – Pr. Douglas Reis
- A Música Sacra Dentro da Cosmovisão Adventista – Parte 2 – Pr. Douglas Reis
- A Música Sacra Dentro da Cosmovisão Adventista – Parte 3 – Pr. Douglas Reis
- A Música Sacra Dentro da Cosmovisão Adventista – Parte 4 – Pr. Douglas Reis
- A Situação Atual da Musica na Igreja – Kenneth H. Wood
- A Tensão Entre Tradição e Contemporaneidade no Contexto da Reforma – Denise Cordeiro de Souza Frederico
- A Teologia do Culto Reformado
- A Verdadeira Música Cristã – C. H. Fisher
- Algumas Importantes Observações Quanto à Música – Gilberto Theiss
- Antes que Seja Tarde Demais – Ricardo Gondim
- Apascentando Ovelhas ou Entretendo Bodes – C.H.Spurgeon
- Aplausos Na Igreja Adventista – Lee Roy Holmes
- Artimanhas Evangelísticas: A Loucura da Pregação ou a Pregação da Loucura – Samuel Koranteng-Pipim
- As Influências do Culto do Antigo Testamento na Liturgia – Gerard Van Groningen
- As Novas Tendências Evangelísticas e Uma Análise de Sua Influência Musical – Pr. Douglas Reis
- Bater Palmas no Culto – Brian S. Neumann
- Bater Palmas e as Escrituras – Ludgero Morais
- Batuque à Beira-Mar – Adrian Theodor
- Calvino e a Adoração Comunitária – Rev. Ricardo Moura Lopes
- Calvino e a Música – João Wilson Faustini
- Canção Cristã e Cultura Brasileira – Joêzer Mendonça
- Cantai ao Senhor – Enoch de Oliveira
- Cantando no Culto
- Características da Música Sacra Segundo a Bíblia – Jean R. Habkost
- Critérios Para a Escolha da Boa Música – Pr. Erton Köhler
- Concerto de Música Sacra, “Não Farás para Ti” – Manoel Canuto
- Como Adoraremos? – Lilianne Doukhan
- Como Deve Ser a Música na Igreja – Rubens Lessa
- Como Surgiu a “Música Cristã Contemporânea” – Louis R. Torres
- Considerações para a Avaliação da Música na Igreja: Uma Abordagem Bíblica – Vernon E. Andrews
- Cultura: A Fé Cristã é Contra, ou A Favor? – F. Solano Portela Neto
- Cultura, Música e Princípios do Reino de Deus – Valdeci Júnior e Marcos Alves
- Dança na Bíblia – Samuele Bacchiocchi
- “Dançar Perante o Senhor” – Um Testemunho Pessoal – Mônica Camargo
- Davi nos Aprova a Dança? – Adrian Theodor
- Decibéis e Fé – Francisco Lemos
- Devemos Dançar? – O. E. Allison
- Deveria a Música Sacra Ser Autêntica? – Eduardo Solá
- Deus é Musical? – Pr. Adhemar de Campos
- Ênfase e Efeitos da Música Religiosa – Pr. Gérson Jorge Quiles
- Estilos Adventistas de Culto – Bert B. Beach
- Eu Quero A Religião Show! – John. F. MacArthur
- Existe Música Sacra? – Harold B. Hannum
- Fazendo dos Ensaios uma Benção – Ramon Tessman
- Fogo Estranho na Adoração – Pr. Paulo Cilas da Silva
- Fogo Estranho Diante do Altar – Gerson Pires de Araújo
- Fogo na Igreja – Lloyd Grolimund
- Harmonia ou Ruídos Estridentes? – Cláudio Belz
- Jogando Dominó – Parábola de um Cristianismo Lúdico – Gilson Santos
- Letra e Música – Levi de Paula Tavares
- Limites e Equilíbrio – Sabino
- Liturgia Pentecostal Rompe Barreiras entre o Religioso e o Popular – Vanderlei Dorneles
- Louvor e Poluição Sonora – Damy Ferreira
- Louvor Hoje – Elias R. de Oliveira
- Melodia, Ritmo e Harmonia – Pr. Jorge Mário de Oliveira
- Metais, Cordas e Percussão? – Dr. Peter Masters
- Música – Orar é Tudo? – Malton Lindquist
- Música – Ouvir Não Basta! – Ivair Augusto Costa
- Música Cristã, Sagrada ou Secular? – Dra. Eurydice V. Osterman
- Música Durante a Oração? – Keneth H. Wood
- Música Evangélica com Ritmos Populares – Rolando de Nassau
- Música: Explicatio Textus, Prædicatio Sonora – Parcival Módolo
- Música Gospel: Padrão de Deus ou Padrao do Mundo? – Ronaldo Bezerra
- Música na Bíblia – Liliane Doukhan
- Música na IASD: Questão de Gosto? – Fábio Henrique Trovon de Carvalho
- Música na Igreja – Questão de Princípios – Elias Tavares
- Música na Igreja: Qual o Propósito – Paulo M. S. Sobrinho
- Música no Culto – A.C.G.Mataruna
- Música no Evangelismo e na Igreja – Dario Pires Araújo
- Música no Novo Testamento – Reinaldo Siqueira
- Música no Panorama Profético – Fernando Lopes de Melo
- Música para Honra e Glória de Deus – Rubens S. Lessa
- Música Para o Sábado – Elsie Landon Buck
- Música Sacra – Dicionário Oxford de Música
- Música Sacra e Música Profana: Que Músicas São Essas? – Parcival Módolo
- Música Sacra para a Igreja de Hoje – Levi de Paula Tavares
- Música Sacra Versus Popular – Dario Pires Araújo
- Música, é Só Uma Questão de Gosto? – Pr. Fernando Lopes de Melo
- Música: do Divino ao Maligno – João Wilson Faustini
- Música: Sacra ou Profana? – F. S. Crispim
- Música: Uma Questão de Gosto? – Dario Pires Araújo
- O Culto que Não Cultua a Deus – Pr. José Santana Dória
- O Cristão e a Música Contemporânea – Harold Lickey
- O Evangelho do Entretenimento – Ciro Sanches Zibordi
- O Ministério de Música
- O Papel da Música na Adoração – Elias Tavares e Levi de Paula Tavares
- O Papel de Lutero – Lutero e a Música Sacra Contemporânea – Jaime D. Bezerra
- O Problema NÃO é a Bateria – Evanildo Carvalho
- O Que Cantaremos Nós – Joel Sarli
- O Significado da Liturgia do Culto a Deus – Marisa Stabilito
- O Uso da Música “Soul” na Adoração – Adrian Theodor
- O Uso da Percussão na Adoração à Luz da Bíblia – Levi de Paula Tavares
- Observações sobre Ritmos e o “Louvor” na Liturgia – F. Solano Portela Neto
- Os Cuidados com a Música na Igreja – Rev. Adalgiso do Vale
- Os Instrumentos da Igreja – Hugo Dario Riffel
- Palavras para Dança nas Escrituras Sagradas – Pr. Jorge Mario de Oliveira
- Palmas na Igreja Adventista – Levi de Paula Tavares
- Parâmetros para a Escolha de Música Sacra – Pr. e Prof. Dario Pires de Araújo
- Por Que o Adventista Não Pode Cantar e Dançar Como Davi? – Dario P. Araújo
- Princípios da Boa Música – Eurydice V. Osterman
- Quando o Hino é “Próprio”? – E. Margaret Clarkson
- Que é Boa Música? – Milton G. Crane
- Que é Música Sacra?
- Que Princípios os Cristãos Devem Levar em Consideração na Escolha da Música? – Alberto R. Timm
- Respostas a Questões Importantes Sobre a Música Sacra – Levi de Paula Tavares
- Retorno à Adoração Bíblica – Dr. Peter Masters
- Sagrado e Profano na Religião e no Carnaval – Vanderlei Dorneles
- Sagrado ou Profano? – Parte I – Hugo Dario Riffel
- Sagrado ou Profano? – Parte II – Hugo Dario Riffel
- Satanás Disfarçou-se de CD e Entrou na Igreja! – Humberto Caputo
- Show ou Louvor? – Pastor Erton Köhler
- Shows Cristãos: Culto, Entretenimento ou Mundanismo?- Pr. Douglas Reis
- Sintonizando os Hinos com a Bíblia – C. Nolan Huizenga
- Teste da Natureza da Música – Prof. Sikberto R. Marks
- Um Templo ou um Teatro? – Charles Haddon Spurgeon
- Tradição e Contemporaneidade na Música Sacra – Denise C. S. Frederico
- Tudo ou Nada – Eliud Santos Vidale
- Uma Filosofia Bíblica da Música Cristã – Dr. Thomas Cassidy
- Uso de Bateria na Igreja – Gilberto Theiss
- Verdadeiro Louvor – Equipe de Conselheiros Bíblia Online
- Vinde e Adoremos – Enoque de Oliveira
- Worship, o Mercado e os Adventistas: Sinais do Tempo – Pr. Douglas Reis

Os Animais Irão para o Céu?

Nova Terra

Gostaria de saber o que a Bíblia diz em relação aos animais e a ressurreição, já que esta menciona que no dia do arrebatamento, apenas as pessoas escolhidas serão irão para o Céu. Os animais serão destruídos juntamente com os maus ou Deus criará outros?… Pelas perguntas devo parecer um tanto “desconfiado” em relação às atitudes de Deus, mas as faço por ignorância no assunto, tendo a certeza no meu coração que Deus é maravilhoso e apenas desperta meu interesse não como forma de descrença, mas para me tornar ciente de todos os Seus assuntos, para que possa conhecê-Lo melhor. OBRIGADO! A.S., Teresópolis, RJ.

Veja a resposta aqui

A Bíblia Ensina a Guarda do Domingo? O que Dizem as Igrejas?

—> Assembléia De Deus

    “A falta de probidade intelectual neste assunto é deveras deplorável, mas que deverá pensar o estudante confiado a respeito desta afirmação em que o sábado judaico é identificado com o domingo cristão: — ‘Depois da ressurreição de nosso Senhor, passou-se a observar o primeiro dia da semana, em vez do sétimo, como sábado, em comemoração de Sua ressurreição dos mortos’? Temos ouvido muito acerca de ficções lícitas, aqui porém temos uma ficção religiosa que ultrapassa as mais ousadas ficções lícitas… Que o sábado judaico e o domingo cristão são dois dias diferentes, está suficientemente comprovado pelo fato de que durante um longo tempo depois da morte de Jesus os cristãos observaram ambos os dias, não lhes ocorrendo confundir esses dois dias, tão pouco como a nós o confundir o natal com a festa de 4 de julho. (…) O primeiro era observado no sétimo dia, e na manhã seguinte os cristãos celebravam uma reunião simples, entregando-se depois aos diversos cuidados e prazeres do dia, como soíam fazer num outro dia qualquer.” — Extraído de “The Forum”, por J. W. Chadwick, vol. 14, p. 543–544.

Um dicionário teológico, preparado pelo teólogo Dr. Charles Buck, afirma:

    “Sábado, na língua Hebraica, significa ‘cessar’, e é o sétimo dia da semana… e devemos confessar que não há lei alguma, no Novo Testamento, com relação ao primeiro dia.” — P. 403, art. “O Sábado”.

—> Igreja Presbiteriana

Em seu livro “The Ten Commandments”, diz o presbiteriano Dr. R. W. Dale:

    “Está claro que, embora guardemos o domingo rigorosa ou devotamente, não estamos observando o sábado. (…) O sábado foi instituído por uma ordem específica e divina. Não podemos apoiar-nos em nenhuma ordem dessa natureza relacionada com a obrigação de guardar o domingo. (…) Não há, no Novo Testamento, uma única sentença indicando que estamos sujeitos a qualquer penalidade por violação à suposta santidade do domingo. No repouso dominical, não entra a lei divina.” — P. 127–129. Grifos acrescentados.

Na obra “Theology Explained and Defended”, do presbiteriano Timothy Dwight, lemos:

    “O Sábado cristão (domingo) não se encontra nas Escrituras, e não era chamado ‘o sábado’ pela igreja primitiva.” — Ed. de 1818, vol. 4, nº 107, p. 49. Grifos acrescentados.

O Dr. William D. Killen, teólogo presbiteriano de renome, afirma:

    “No intervalo entre os dias dos apóstolos e a (suposta) conversão de Constantino, a comunidade cristã mudou de aspecto… Ritos e cerimônias, das quais nem Paulo nem Pedro jamais ouviram, entraram sub-repticiamente em uso e depois reclamaram o direito de serem consideradas instituições divinas. Funções para as quais os primitivos discípulos não podiam encontrar nenhum lugar, e títulos que para eles teriam sido completamente ininteligíveis, começaram a reclamar atenção a ser chamados apostólicos.” — D. D., “The Ancient Church”, Prefácio da ed. original, p. 16.

O Dr. N. Summerbell, autor presbiteriano, faz esta declaração em sua obra “History of the Christians”:

    “Ela (a Igreja Católica) subverteu o quarto mandamento, dispensando o sábado da palavra de Deus e substituindo-o pelo domingo, como dia santificado.” — P. 418. Grifos acrescentados.

—> Igreja Batista

O Rev. Joseph Judson Taylor, famoso ministro da Igreja Batista, faz esta declaração em “The Sabbath Question”:

    “Neste ponto (o sábado) o ensinamento da Palavra tem sido admitido em todas as gerações.” “Nenhuma vez os discípulos aplicaram a lei sabática ao primeiro dia da semana. Esta loucura realizou-se num tempo posterior. Nem pretendiam que o primeiro dia suplantasse o sétimo.” — P. 17 e 41. Grifos acrescentados.

O Dr. Edward T. Hiscox, autor do Manual Batista, fez perante um grupo de ministros, na “Convenção Ministerial Batista”, em New York, no dia 13 de novembro de 1893, a seguinte declaração:

    “Havia e há um mandamento para santificar-se o Sábado, mas esse Sábado não era o domingo. Sem impedimento pode-se dizer, com mostras de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo ao primeiro dia, com todos os seus deveres, privilégios e santidades. Com ardente ansiedade, buscando informações sobre este assunto que tenho estudado durante muitos anos, pergunto: onde pode encontrar-se o arquivo desta transação? Não no Novo Testamento, absolutamente não. Não há evidência bíblica quanto à mudança do sábado do sétimo para o primeiro dia da semana. “Desejo dizer que esta questão do sábado, deste ponto de vista, é o problema mais grave e desconcertante relacionado com as instituições cristãs, que presentemente chama a atenção dos cristãos; e a única razão por que o mundo cristão tem permanecido satisfeito com a convicção de que alguma ocasião, no começo da história cristã, foi feita uma mudança. (…) “Parece-me inexplicável que Jesus, durante três anos de discussões com Seus discípulos, em muitas oportunidades conversando com eles sobre o sábado, abrangendo seus vários aspectos, livrando-o de todo seu falso brilho (supertições farisaicas), nunca aludiu à transferência desse dia; nem tampouco, durante os quarenta dias após Sua ressurreição, o insinuou. Também, tanto quanto sabemos, o Espírito Santo que lhes foi dado para recordar todas as coisas que Ele lhes havia dito, não tratou deste assunto. Também não o fizeram os inspirados apóstolos, ao pregarem o evangelho, estabeleceram igrejas, aconselharem e instruírem as já estabelecidas, discutirem ou tratarem desse assunto. “É claro que sei perfeitamente ter o domingo entrado em uso, como dia religioso, na história da Igreja cristã… Mas é lamentável que tenha vindo com uma marca do paganismo e batizado com o nome de ‘dia do Sol’, então adotado e santificado pela apostasia papal e vindo como um legado sagrado ao protestantismo.” — Grifos acrescentados.

Três dias depois o “The Watchman Examiner” (órgão batista de New York) fez menção desse discurso, descrevendo o intenso interesse manifestado pelos ministros presentes, e a discussão que se seguiu a sua apresentação:

    “As Escrituras não denominam, em nenhum lugar, ao primeiro dia da semana como sábado… Não há autorização bíblica para fazê-lo, nem por lógica, ou por alguma obrigação bíblica.” — Grifos acrescentados.

E por fim, o Dr. John Dowling, que por vários anos foi pastor de uma igreja batista na cidade de New York, afirma o seguinte em sua obra “History of Romanism”:

    “A Bíblia e a Bíblia somente!’ Não tem nenhuma importância, na opinião de um protestante genuíno, quão cedo uma doutrina se tenha originado, se ela não é encontrada na Bíblia. (…) Portanto, se uma doutrina for proposta para ser por ele aceita, pergunta ela: ‘Encontra-se ela na Palavra de Inspirada? Foi ela ensinada por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus apóstolos?’ Se eles nada sabiam a seu respeito, não lhe importa se ela é encontrada na pasta bolorenta de algum antigo visionário do terceiro ou quarto século, ou se brota da imaginação fértil de algum moderno visionário do século dezenove; se não for encontrada nas Sagradas Escrituras, não apresenta ela nenhuma reivindicação válida para ser aceita como artigo de seu credo religioso. (…) Aquele que aceita uma doutrina sequer (o domingo), baseada na simples autoridade da tradição, tenha ele o nome que tiver, ao assim proceder, desce da rocha do protestantismo, transpõe a linha que separa o protestantismo do papado e não pode apresentar nenhuma razão válida porque não aceita todas as doutrinas e cerimônias mais antigas do romanismo, com base na mesma autoridade.” — 13ª ed., p. 67–68.

O domingo encontra-se na Palavra Inspirada? Foi o domingo ensinado por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus apóstolos? Se a guarda do domingo “não for encontrada nas escrituras, não apresenta nenhuma reivindicação válida para ser aceita”. Do contrário, no caso, a afirmação “A Bíblia e a Bíblia somente!” está sendo descartada por essa doutrina que “transpõe a linha que separa o protestantismo do papado”.

—> Igreja Luterana

O Dr. H. Gunkel, da Igreja Luterana, em “Zum religionsgesch. Verstaendnis des N.T.”, diz:

    “A admissão do domingo pelos cristãos primitivos é… um sintoma muito importante de que a igreja primitiva foi diretamente influenciada por um sentimento que não se originou no evangelho, nem no Antigo Testamento, mas em um sistema religioso desconhecido para ela.” — P. 76. Grifos acrescentados.

George Sverdrup, numa entrevista para o jornal luterano “A New Day”:

    “Como não foi possível produzir um só lugar nas Sagradas Escrituras que testifique que o Senhor mesmo ou os apóstolos ordenaram uma transferência do sábado para o domingo, então não era fácil responder à pergunta: ‘Quem transferiu o sábado e quem tem autoridade de fazê-lo?’

Carlstadt, um dos primeiros reformadores e amigo íntimo de Lutero, tentou trazer a reforma do sábado do sétimo dia naquela época:

    “Carlstadt defendeu a divina autoridade do sábado do Velho Testamento.” — Dr. Barnes Sears, “Life of Luther” (Vida de Lutero), p. 147.

E Martinho Lutero, em seu “Agaist the Celestial Prophets”, declara:

    “Em verdade, se Carlstadt escrevesse mais acerca do sábado, o domingo logo teria que lhe ceder o lugar, e o sábado ser santificado.” — Citado em “Life of Martin Luther in Pictures”, p. 147.

O ensino oficial da Igreja Luterana, em seu “Confisson de Foi d’Augsburg” (Confissão de Fé de Augsburgo), assim declara:

    “A observância do Dia do Senhor (domingo) não assenta em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da Igreja. (…) “Eles (os Católicos) alegam que o sábado foi mudado para o domingo, o dia do Senhor, contrariamente o Decálogo; como é evidente, não existe exemplo algum de maior jactância do que a mudança do sábado. Grande, dizem eles, é o poder e autoridade da Igreja (Católica), visto haver omitido um preceito do decálogo, alterando os mesmos.” — Em “Augsburg Confession of Faith”, art. XXVIII. Ver Philip Schaff, “The Creeds of Christendom” (ed. 4), vol. 3, p. 63 e 64, tradução da parte 2, art. 7, “Do Poder Eclesiástico”, da Confissão de Fé de Augsburgo. (O artigo 28 da Confissão é o art. 7 da parte 2). Citado em “Cox’s Sabbath Manual”, p. 287. Grifos acrescentados.

O Dr. Philip Schaff, teólogo e historiador eclesiástico, declara sobre a “Confissão de Augsburg”:

    “A Confissão de Augsburgo foi a primeira e a mais famosa das confissões de fé evangélica. Ela expressou clara e totalmente, de forma sistemática, os principais artigos de fé pelos quais se batiam Lutero e seus companheiros havia já treze anos, desde o protesto levantado contra o tráfico das indulgências. Pelos seus méritos intrínsecos e suas origens históricas, ela tomou-se o principal padrão doutrinário da Igreja Luterana. (…) Excluindo-se o prefácio e o epílogo, a Confissão consiste de duas partes, uma positiva e dogmática, outra negativa e um tanto polêmica, ou melhor, apologética. A primeira refere-se principalmente a doutrinas, a segunda a cerimônias e instituições. A primeira parte apresenta em vinte e um artigos… as doutrinas defendidas pelos evangélicos luteranos. A segunda parte rejeita em sete artigos os abusos de Roma que foram considerados mais objetáveis e que foram realmente corrigidos pelas igrejas luteranas.” — Em “History of the Christian Church”, vol. 7, p. 707–713. Philip Schaff foi presidente da comissão revisora da Bíblia em Inglês e editor da versão americana da Enciclopédia de J. Herzog. (J. N. Andrews e L. R. Corandi, “The History of the Sabbath”. p. 836).

—> Igreja Metodista

O Dr. Harris Franklin Rall faz esta declaração no “Christian Advocate”:

    “Vejamos a questão do Domingo… não há nenhuma passagem dizendo aos cristãos para observarem este dia.” — 2 de julho de 1942.

No “Theological Compendium Improved”, do Rev. Amos Binneyas, ocorrem estas afirmações:

    “É certo não haver um mandamento positivo para o batismo infantil… Tampouco há algum para guardar como santo o primeiro dia da semana. Muitos crêem que Cristo mudou o sábado. Mas, em Suas próprias palavras, vemos que não veio com este propósito. Aqueles que crêem que Jesus mudou sábado baseiam-se apenas numa suposição.” — Ed. de 1902, p. 180-181. Grifos acrescentados.

—> Igreja Congregacional

O Dr. Layman Abbot, congregacionalista, faz esta declaração no “Christian Union”:

    “A noção atual, de que Cristo e Seus apóstolos, autoritariamente, substituíram o sétimo dia pelo primeiro dia, é absolutamente sem autoridade no Novo Testamento.” — 26 de junho de 1890. “Não existe na Bíblia mandamento que requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como sendo o sábado cristão.” — Extraído de “Mode and Subjects of Baptism”, de Fowler.

—> Igreja Anglicana/Episcopal

No “Manual of Christian Doctrine”, dos anglicanos ou episcopais, ocorre esta pergunta e resposta:

    “Há algum mandamento no Novo Testamento, que permita mudar o dia do Sábado para o Domingo? — Nenhum.” — P. 127.

O Dr. Peter Heylyn, no seu livro “History of the Sabbath”, declara:

    “Recorrei a quem quiserdes, sejam os pais primitivos ou os autores modernos, não encontrareis nenhum dia do Senhor (domingo) instituído por qualquer ordenação apostólica, nenhum movimento sabático iniciado por eles com relação ao primeiro dia da semana.” — Ed. de 1636, parte 11, cap. 1, par. 10, p. 28.

Em sua obra “Examination of the Six Texts”, na qual o Dr. William Domville estuda profundamente seis textos bíblicos sob os quais foi construído o argumento do domingo como dia do Senhor, ele declara francamente:

    “Nenhum dos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos atribui a origem do domingo a Cristo ou aos apóstolos. (…) Séculos da era cristã passaram-se antes que o domingo fosse (geralmente) observado pela igreja cristã em caráter do sábado. A História não nos fornece uma única prova de que fosse (oficialmente) observado como tal antes do edito dominical de Constantino, em 321 AD.” — P. 291.

O grande teólogo e historiador alemão de Heidelberg, Dr. Johann August Wilhelm Neander, em cuja obra de tal mérito que lhe valeu o título de “príncipe dos historiadores da Igreja”, declara francamente:

    “A oposição ao judaísmo introduziu a festividade particular do domingo, muito cedo, realmente, em substituição do sábado. (…) A festa do domingo, como todas as outras festividades, foi sempre uma ordenança simplesmente humana, e estava longe das cogitações dos apóstolos estabelecer a este respeito uma ordem divina – longe deles e da primitiva igreja apostólica, transferir para o domingo as leis do sábado. Talvez no fim do segundo século, começou a surgir uma falsa aplicação dessa espécie, pois a esse tempo os homens consideravam pecado o trabalho aos domingos.” — Em “The History of Christian Religion and Church”, p. 186, trad. de John Rose da 1ª ed. alemã, B. D., Filadélfia: James M. Campbell & C.º, 1843. Grifos acrescentados.

—> Igreja Católica

O Rev. Isaac Williams, escreve o seguinte em seus “Plain Sermons on the Catechism”:

    “Onde se nos diz nas Escrituras que devemos observar o primeiro dia? É-nos mandado guardar o sétimo; mas em nenhum lugar nos é ordenado guardar o primeiro dia. (…) A razão pela qual santificamos o primeiro dia da semana em lugar do sétimo é a mesma que nos leva a observar muitas outras coisas: não porque a Bíblia, mas porque a Igreja (Católica) o ordena.” — Vol. 1, p. 334 e 336. Grifos acrescentados.

O Cardeal James Gibbons, em “The Faith of Our Fathers”, diz o seguinte:

    “Podereis ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma só linha a autorizar a santificação do Domingo. As Escrituras exaltam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos.” — Ed. de 1892, p. 111. Grifos acrescentados.

O cônego Eyton, em sua obra “Ten Commandments”, assim se expressa:

    “Não existe nenhuma palavra, nenhuma alusão, no Novo Testamento, acerca da abstinência do trabalho no domingo. (…) Nenhuma lei divina entra no repouso do domingo. (…) A observância da quarta-feira de cinza ou quaresma tem exatamente a mesma base que a observância do domingo.” — P. 62, 63 e 65. Grifos acrescentados. “A observância do domingo (…) não só não tem fundamento na Bíblia, mas está em contradição com a letra da Bíblia, que prescreve o descanso do sábado. “Foi a Igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da Igreja.” — Extraído de “Monitor Paroquial”, 26 de agosto de 1926, Socorro, SP, ano I, nº. 8. Grifos acrescentados.

Diz o Pe. Dubois em sua obra “O Biblismo”:

    “A Bíblia manda santificar o Sábado, não o domingo; Jesus e os apóstolos guardaram o Sábado. Foi a tradição católica que, honrando a ressurreição do Redentor, ocorrida no domingo, aboliu a observância do Sábado.” — P. 106. Grifos acrescentados.

Finalmente, vemos na Carta Apostólica “Dies Domini” (Dia do Senhor) de 1998, o Papa João Paulo II reconhece que Jesus nunca quebrou ou anulou o Sábado, mas foi a Igreja Católica quem alterou a solenidade do dia de descanso do sétimo para o primeiro da semana. Em suma, vários concílios foram realizados, nos primeiros séculos, e em quase todos os concílios o sábado era rebaixado um pouco mais, enquanto o domingo era exaltado gradualmente. O domingo foi transformado em festividade em honra da ressurreição de Cristo: nos primeiro séculos, atos religiosos eram nele realizados; era, porém, considerado como dia de recreação, sendo o sábado ainda observado como dia santo. O Papa ainda afirma que o sábado é obrigatório para os que não aceitam a soberania católica e dizem ter a Bíblia como única regra de fé (os protestantes). Essa carta papal se encontra no web site oficial do Vaticano. Para visualizá-la, clique aqui: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_05071998_dies-domini_po.html (acessado em 17/03/2007).

—> Outras denominações

Alexander Campbell, o fundador da denominação chamada “Igreja de Cristo”, que no Brasil é conhecida como “Discípulos de Cristo”, admitiu o seguinte:

    “Não há testemunho, em todos os oráculos do Céu, que o sábado foi mudado, ou que o dia do Senhor (domingo) veio em seu lugar.” — Em “The Reporter”, 8 de outubro de 1921.

Alexander Campbell também confessou:

    “Eu não creio que o Dia do Senhor… tenha sido transferido do sétimo para o primeiro dia da semana.” — Em “Washington Reporter”.

O Dr. H. D. Lucas, da chamada “Igreja de Cristo” (ou “Discípulos de Cristo”, no Brasil) faz esta confissão no “Christian Oracle”:

    “Não há autoridade bíblica designando o primeiro como dia do Senhor.” — 23 de janeiro de 1890.

Sobre o domingo não ter sido considerado como dia de repouso nos primeiros séculos, existe esta declaração no “Smith and Cheetham’s Dictionary of Christian Antiquities”:

    “A idéia de uma substituição convencional, por autoridade apostólica, do sábado pelo domingo, e a transferência para ele, mesmo numa forma espiritualizada, da obrigação sabática indicada ao ser promulgado o quarto mandamento, não têm base alguma, seja nas Escrituras Sagradas, seja na antiguidade cristã. (…) Esta idéia, depois incorporada no título do ‘sábado cristão’, e confirmada nos primeiros séculos do cristianismo.” — Art. “O Sábado”, p. 1823.

_________________ “Escute as minhas palavras e preste atenção em tudo o que vou dizer… “Darei a minha opinião com franqueza; as minhas palavras serão sinceras, vindas do coração.” (Jó 33:1,3).

Por Marllington Klabin Will

Fonte: Adventismo em Foco